**Entendendo a homossexualidade!**
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Re: **Entendendo a homossexualidade!**
Paulo Marcos escreveu:Fica como todos os outros que aceitaram Cristo como Senhor e Salvador e continuam mentindo (fala que eu não estou), roubando (como vou pagar menos IR?) adulterando (que linda e "gostosa" está a minha secretária) e por ai vai...Irmão escreveu:Uma coisa é a dificuldade e a luta de cada dia, tendo aceitado Jesus pela fé.
Outra é aceitar pela fé, e não deixar a prática. E ai como é que fica?
Tenho outro entendimento:
Creio que a fé produz uma obra em nós, qual seja, uma renovação no entendimento. Antes eu nem sequer me preocupava em saber o que é AMOR. Mas depois que entendi o que Cristo fez por mim e saber que dizer dque amar a Deus é o mesmo que amar ao próximo, então meus olhos e meu coração mudaram em relação ao próximo. Quando eu o amo... não cometo a ofensa contra o próximo!
Todo pecado está sediado na cobiça, e a cobiça por sua vez na egocentrismo (ventre).
Quando tomamos de fato a nossa cruz para seguirmos a Jesus entendemos onde estamos crucificados.
Tem dias que a minha carne está como a de um assassino, e em outros como a de um adúltero. No entanto em meu espirito está derramado o AMOR de Deus para não deixar que eu desça da cruz!
rasabino- Mensagens : 1481
Data de inscrição : 28/11/2011
Idade : 57
Localização : Cianorte/PR
Re: **Entendendo a homossexualidade!**
No dia que o povo entender que a homossexualidade é só mais uma concupiscência da carne, vai deixar de jogar pedra!
Eu já falei, o guloso vive lutando diante do leitão a pururuca, o ladrão vive lutando diante do Rolex, o homossexual vive lutando diante ... é a mesma coisa!
A moça do vídeo deixa isso claro, enquanto não entende quem é Jesus e o que Ele fez, não se toma essa postura!
Alguém vai conseguir isso na marra ou é obra do Espírito Santo? :36s:
Eu já falei, o guloso vive lutando diante do leitão a pururuca, o ladrão vive lutando diante do Rolex, o homossexual vive lutando diante ... é a mesma coisa!
A moça do vídeo deixa isso claro, enquanto não entende quem é Jesus e o que Ele fez, não se toma essa postura!
Alguém vai conseguir isso na marra ou é obra do Espírito Santo? :36s:
Cidoka- Mensagens : 15717
Data de inscrição : 13/10/2010
Localização : Planeta Terra
Re: **Entendendo a homossexualidade!**
[quote="barcley"]
Faz isso não, quem merece honra é Jesus, o Evangelho :18s:
Jardim Regado escreveu:Paulo Marcos escreveu:Fica como todos os outros que aceitaram Cristo como Senhor e Salvador e continuam mentindo (fala que eu não estou), roubando (como vou pagar menos IR?) adulterando (que linda e "gostosa" está a minha secretária) e por ai vai...Irmão escreveu:Uma coisa é a dificuldade e a luta de cada dia, tendo aceitado Jesus pela fé.
Outra é aceitar pela fé, e não deixar a prática. E ai como é que fica?
Se o ambiente do pecado é confortável pra qualquer pessoa, o Espírito Santo não está neste. É impossível ao cristão (de fato) pecar e não se sentir mal consigo até o conserto.[/quote]Sabias palavras dignas de aplausos esse é o verdadeiro evangelho
Faz isso não, quem merece honra é Jesus, o Evangelho :18s:
Convidad- Convidado
Re: **Entendendo a homossexualidade!**
Ali no número 1600 da avenida São João, no centro de São Paulo, existe uma igreja evangélica em que as pessoas celebram a palavra de Deus, pagam dízimos, cantam em uníssono músicas animadas sobre o evangelho, e, em plena quarta-feira, lotam as cadeiras para acompanhar o culto. Tudo isso seria exatamente igual a qualquer outra igreja, se não fosse o fato de que a Comunidade Cidade de Refúgio se tratasse de uma igreja inclusiva, que recebe de portas abertas gays e lésbicas, sem julgamentos sobre suas orientações sexuais.
Para falar sobre a igreja, é preciso adentrar a história de duas mulheres que tiveram suas vidas completamente modificadas em 2002, quando se apaixonaram: Lanna Holder e Rosania Rocha.
EX-LÉSBICA E EX-HÉTERO
Lanna sempre soube sua orientação sexual e aos 17 anos teve sua primeira experiência com uma mulher. No entanto, acreditava que sendo lésbica seria condenada ao inferno. Aos 21 anos se converteu à religião evangélica e deixou de lado uma companheira. Pouco depois se casou com um pastor, teve um filho, e a religião passou a ser parte principal de sua vida. Pelas igrejas do Brasil, ela pregava sobre a “cura” a que havia sido submetida e passou a ser vista como um exemplo a ser seguido - e uma prova viva de que seria possível superar a homossexualidade.
Em vídeos disponíveis no YouTube, é possível ver longos sermões da pastora pregando sobre a maldição e o pecado da homossexualidade. Igrejas lotadas de fiéis aclamaram suas palavras e acreditaram estar diante de uma pessoa “regenerada” e “trazida de volta ao caminho do bem”.
Em 2002, no entanto, a história mudou quando Lanna conheceu Rosania em uma igreja evangélica em Boston, nos Estados Unidos. Rosania, que morava na cidade, onde era dirigente de louvor de uma igreja frequentada por brasileiros, era casada com um pastor, com quem teve um filho. Muito conhecida na comunidade evangélica por cantar músicas gospel, iniciou uma grande amizade com Lanna, de quem sempre estava perto nos cultos: onde Lanna pregava, Rosania cantava. Da amizade ao amor bastaram seis meses e suas vidas foram viradas de cabeça para baixo. De celebridades evangélicas adoradas, Lanna e Rosania viraram párias na religião que ajudavam a espalhar.
Confira abaixo a entrevista que o Virgula Lifestyle fez por telefone com as pastoras:
Como foi a sua conversão e o processo para se tornar uma ex-lésbica?
Lanna - Eu tinha 21 anos quando me converti à religião por achar que iria para o inferno por causa de minha orientação sexual. Eu usava drogas, era alcoólatra e quando me converti essa parte da minha vida deixou de existir. A religião funcionou como um processo de restauração na minha vida, mas a minha orientação sexual nunca foi alterada. Eu nunca vivenciei nenhum processo de cura, mesmo assim segui numa busca constante para deixar de ser lésbica. Eu pensava: ‘Deus me libertou das drogas e do alcoolismo e não consegue me libertar da homossexualidade?’. Na igreja, a homoafetividade é apresentada ou como uma possessão demoníaca ou como uma doença. Eu tentava lidar com as duas coisas. ‘Se é uma doença, Deus vai ter que curar e se eu estiver possessa de algum espírito maligno, Deus vai ter que me libertar’. Tentei por sete anos.
A religião faz uma lavagem cerebral contra a homossexualidade?
Lanna - Hoje eu cheguei à conclusão de que a religião demoniza tudo o que ela não explica e não entende. A homossexualidade é uma questão muito cheia de ramificações e interpretações. A própria igreja não chega a um consenso sobre o que pensa a respeito. Enquanto tem uma parte que garante que é uma possessão demoníaca, outra parte tem certeza de que é uma doença. Por mais que no fundo a igreja saiba que a homossexualidade não é abominável, ela se recusa a corrigir um erro. É difícil voltar atrás e reconhecer que errou depois de milênios condenando os homossexuais. É mais fácil manter como está.
Você escondia sua verdadeira orientação sexual ou estava convicta de que havia sido realmente “curada”?
Lanna - Eu divulgava essa tal cura havia sete anos e pregava contra a homossexualidade. As pessoas me conheciam como “A missionária Lanna Holder, ex-lésbica”. Quando fui pra Boston, eu já estava conformada, achando que teria que viver minha vida toda escondendo minha verdadeira orientação sexual. Eu mentia, pois tinha certeza de que a minha orientação sexual era imutável, ao contrário do que eu fazia as pessoas acreditarem. Fiz tudo o que a igreja mandou fazer para deixar de ser lésbica: quebra de maldição, cura interior, desligamento de alma, quebra de vínculo. Depois de tudo, minha orientação sexual não mudou e então cheguei à conclusão de que fazia parte da minha natureza. Esconder foi a minha única opção. Fiquei casada com um homem, não porque era o que eu queria, mas porque era o imposto para que eu não fosse para o inferno.
Como foi o momento em que você se viu diante da paixão por uma mulher após tantos anos garantindo ser ex-lésbica?
Lanna - Nos conhecemos e no começo nos tornamos grandes amigas. Tivemos uma associação total na religião e quando chamavam a Rosania para cantar, me chamavam para pregar. A vida nos uniu. Viajamos pelos Estados Unidos juntas e eu confidenciava a ela os problemas que tinha em meu casamento, pois como o “exemplo” que eu era, não podia contar para ninguém o que eu enfrentava. Não falava sobre minha orientação sexual, mas conversávamos sobre diversas questões. Quando me dei conta, tudo o que eu fazia era pensando na Rosania. Eu queria estar ao lado dela e percebi que aquilo que eu sentia não era apenas amizade. Eu chorei muito, orei muito e perguntava a Deus quando aquilo passaria. Minha paixão por ela começou a confrontar com tudo aquilo que eu dizia ser errado em minhas pregações.
Como você encarou a paixão pela Lanna já que nunca havia tido interesse em uma mulher antes?
Rosania – Eu percebi um sentimento diferente por ela e então conversamos e admitimos estar apaixonadas. Choramos muito, pedimos muito perdão a Deus e, como éramos casadas, nos sentíamos muito erradas, pois cometemos adultério. Nosso pecado na verdade não foi o nosso amor, mas sim o fato de sermos casadas e de adulterarmos por seis meses. Quando eu era criança, me sentia um pouco diferente das minhas amigas. Mas nunca tinha tido contato sexual com uma mulher até, de repente, me ver apaixonada pela Lanna. Nada foi planejado, deixei o barco me levar, tentei fugir, ficamos separadas, mas a vida nos uniu. Eu sempre digo que me apaixonei por um ser humano e não necessariamente por uma mulher.
Como foi a reação da igreja ao saber que vocês estavam juntas?
Rosania - Contamos aos nossos maridos e depois aos nossos líderes, que nos aconselharam a não contar nada a ninguém para preservar a imagem da igreja. Confiamos que tudo daria certo, eu pensei que voltaria para meu marido e que a Lanna seguiria a vida dela, já que estava decidida a se separar. Mas assim que viramos as costas, eles (os líderes) pegaram o telefone e começaram a ligar para toda a comunidade evangélica contando a novidade. Eu morei 20 anos nos Estados Unidos e convivi com pessoas na igreja a quem considerava parte de minha família. Quando tudo aconteceu, tudo mudou. Eu entrava no banheiro para passar um batom, e as mesmas pessoas que se diziam minhas amigas, saíam imediatamente. Se tivéssemos nos apaixonado por outros homens e cometido adultério do mesmo jeito, a reação teria sido completamente diferente. Passaríamos por um período de disciplina e nossos “amigos” continuariam por perto. Como me apaixonei por uma mulher, subi ao púlpito e pedi perdão por ser quem eu era, mas nunca mais consegui me encaixar na igreja. Me usavam para pregar sobre pecado e aquilo acabou se tornando um circo.
Muitos nos disseram que não tínhamos caráter por termos assumido nosso amor, mas para ter coragem de enfrentar tudo e todos, foi preciso muito caráter. Eu poderia ter ficado cantando e a Lanna pregando sem nunca ninguém imaginar que tínhamos algo. Muitas pessoas da igreja são hipócritas, pregam uma coisa e fazem outra. Tem gente casada que prega para multidões e sai para pegar as menininhas da cidade, tira a roupa na frente da câmera e coisas do gênero. São pessoas assim que nos massacram. Eu me sinto muito mais em paz com Deus sendo o que sou de verdade.
Lanna – Quando eu me converti, já comecei a pregar que eu era uma ex-lésbica e então me tornei uma referência da cura. Na minha época eu era um Silas Malafaia falando que homossexualidade era coisa do demônio, que os gays iam para o inferno. É interessante perceber como a gente cai do cavalo com as nossas convicções. Eu que tanto perseguia os gays, me tornei uma perseguida com o mesmo discurso que eu usava ao assumir minha homossexualidade.
Como é a relação com seus ex-maridos atualmente?
Rosania – Temos uma relação muito bacana. Ele se casou de novo e será pai mais uma vez. Ele mora nos Estados Unidos e sempre o vejo, pois meu filho mora com ele.
Lanna – Só falo com meu ex-marido sobre assuntos relacionados ao nosso filho.
Como é a relação com seus filhos (Rosania tem um filho de 15 anos e Lanna tem um filho de 11 anos)
Rosania – De toda essa história, a coisa mais legal é a nossa relação com nossos filhos. Somos uma família incrível, agimos de maneira muito natural. Meu filho ama a Lanna e adora conversar com ela. Aliás, ele conta mais coisas pra ela do que pra mim. Não tem como uma pessoa afirmar que uma família constituída por gays não é coisa de Deus. Somos uma família feliz que vive em harmonia.
Como surgiu a ideia da igreja inclusiva?
Lanna – Tentamos frequentar outras igrejas, mas sempre ouvíamos as mesmas afrontas dos pastores no púlpito contra os gays. Começamos a fazer amizade com uma série de ex-evangélicos que também não eram aceitos na igreja por conta de sua orientação sexual. Pensamos em fazer algo em nossa casa mesmo, mas em 2011 inauguramos a igreja com 15 pessoas, hoje temos cerca de 500 membros.
Tirando o fato da igreja inclusiva aceitar os homossexuais, o que mais a diferencia das outras?
Lanna – Nada, se alguém entrar aqui sem saber que é uma igreja inclusiva vai achar que é uma igreja evangélica como qualquer outra. Sexo é só depois do casamento, temos dízimos e ofertas, louvamos a palavra de Deus... A bíblia do gay é a mesma do hétero, a única diferença é que interpretamos diferente a questão da homossexualidade. Não somos ativistas gays, mas acreditamos na inclusão.
Como vocês conquistam novos fieis?
Lanna - O evangelismo mais difícil é o de um gay. Primeiro que você já tem que entregar o folheto da igreja dizendo que ele é aceito como é, caso contrário eles rasgam o papel na nossa cara, jogam no chão... Na abordagem, eles logo acham que somos da igreja do pastor que fala mal, então já nos apresentamos como pastoras casadas antes de fazer o convite. Vamos nos pontos de maior concentração do público gay em São Paulo, que é a região da avenida Paulista, a rua Vieira de Carvalho e outras. Paramos nas portas das boates e fazemos flashmobs, cantando e dançando. Com isso, geramos curiosidade e eles se aproximam para saber de onde somos. Sempre vêm várias pessoas à igreja depois dessas abordagens. Vamos também à Parada Gay, à Feira da Diversidade e à Caminhada Lésbica entregar nossos folhetos.
O que os evangélicos convencionais acham da Comunidade Cidade de Refúgio?
Lanna - Tem pessoas que vêm aqui na porta para nos afrontar, teve uma senhora que quase me agrediu aqui na frente. Nos xingam, dizem que a nossa igreja é Sodoma e Gomorra, que é coisa do diabo. Há quem ligue e fale desaforos, deixe recadinhos mal-educados nas redes sociais... Tem quem pense, obviamente não é todo mundo, que aqui tem imoralidade, promiscuidade, que é um ponto de encontro para achar parceiros sexuais.
O que vocês acham do Silas Malafaia?
Lanna - Não temos nada contra o Silas Malafaia, mas achamos que ele só cresceu na religião baseado em polêmicas, a bola da vez são os homossexuais. Ele tem um discurso prepotente de dono da verdade e usa de muita ira para se referir aos gays. Lamentamos muito isso, porque o Silas Malafaia afasta todos os gays da igreja, pois eles acabam achando que todos os pastores pensam dessa forma. Mas ele não representa a maioria dos pastores. Ele não sabe o que ele fala (se referindo à comparação feita por Malafaia de gays a bandidos). Pregue a palavra de Deus, Malafaia! Pare de fazer polêmica!
E Marco Feliciano?
Rosania - A única coisa que temos a dizer ao Feliciano é: “cresça”! Ele é uma pessoa narcisista e tudo o que ele faz é para ganhar holofotes. Infelizmente ele está conseguindo isso da pior maneira possível.
Site Uol
Para falar sobre a igreja, é preciso adentrar a história de duas mulheres que tiveram suas vidas completamente modificadas em 2002, quando se apaixonaram: Lanna Holder e Rosania Rocha.
EX-LÉSBICA E EX-HÉTERO
Lanna sempre soube sua orientação sexual e aos 17 anos teve sua primeira experiência com uma mulher. No entanto, acreditava que sendo lésbica seria condenada ao inferno. Aos 21 anos se converteu à religião evangélica e deixou de lado uma companheira. Pouco depois se casou com um pastor, teve um filho, e a religião passou a ser parte principal de sua vida. Pelas igrejas do Brasil, ela pregava sobre a “cura” a que havia sido submetida e passou a ser vista como um exemplo a ser seguido - e uma prova viva de que seria possível superar a homossexualidade.
Em vídeos disponíveis no YouTube, é possível ver longos sermões da pastora pregando sobre a maldição e o pecado da homossexualidade. Igrejas lotadas de fiéis aclamaram suas palavras e acreditaram estar diante de uma pessoa “regenerada” e “trazida de volta ao caminho do bem”.
Em 2002, no entanto, a história mudou quando Lanna conheceu Rosania em uma igreja evangélica em Boston, nos Estados Unidos. Rosania, que morava na cidade, onde era dirigente de louvor de uma igreja frequentada por brasileiros, era casada com um pastor, com quem teve um filho. Muito conhecida na comunidade evangélica por cantar músicas gospel, iniciou uma grande amizade com Lanna, de quem sempre estava perto nos cultos: onde Lanna pregava, Rosania cantava. Da amizade ao amor bastaram seis meses e suas vidas foram viradas de cabeça para baixo. De celebridades evangélicas adoradas, Lanna e Rosania viraram párias na religião que ajudavam a espalhar.
Confira abaixo a entrevista que o Virgula Lifestyle fez por telefone com as pastoras:
Como foi a sua conversão e o processo para se tornar uma ex-lésbica?
Lanna - Eu tinha 21 anos quando me converti à religião por achar que iria para o inferno por causa de minha orientação sexual. Eu usava drogas, era alcoólatra e quando me converti essa parte da minha vida deixou de existir. A religião funcionou como um processo de restauração na minha vida, mas a minha orientação sexual nunca foi alterada. Eu nunca vivenciei nenhum processo de cura, mesmo assim segui numa busca constante para deixar de ser lésbica. Eu pensava: ‘Deus me libertou das drogas e do alcoolismo e não consegue me libertar da homossexualidade?’. Na igreja, a homoafetividade é apresentada ou como uma possessão demoníaca ou como uma doença. Eu tentava lidar com as duas coisas. ‘Se é uma doença, Deus vai ter que curar e se eu estiver possessa de algum espírito maligno, Deus vai ter que me libertar’. Tentei por sete anos.
A religião faz uma lavagem cerebral contra a homossexualidade?
Lanna - Hoje eu cheguei à conclusão de que a religião demoniza tudo o que ela não explica e não entende. A homossexualidade é uma questão muito cheia de ramificações e interpretações. A própria igreja não chega a um consenso sobre o que pensa a respeito. Enquanto tem uma parte que garante que é uma possessão demoníaca, outra parte tem certeza de que é uma doença. Por mais que no fundo a igreja saiba que a homossexualidade não é abominável, ela se recusa a corrigir um erro. É difícil voltar atrás e reconhecer que errou depois de milênios condenando os homossexuais. É mais fácil manter como está.
Você escondia sua verdadeira orientação sexual ou estava convicta de que havia sido realmente “curada”?
Lanna - Eu divulgava essa tal cura havia sete anos e pregava contra a homossexualidade. As pessoas me conheciam como “A missionária Lanna Holder, ex-lésbica”. Quando fui pra Boston, eu já estava conformada, achando que teria que viver minha vida toda escondendo minha verdadeira orientação sexual. Eu mentia, pois tinha certeza de que a minha orientação sexual era imutável, ao contrário do que eu fazia as pessoas acreditarem. Fiz tudo o que a igreja mandou fazer para deixar de ser lésbica: quebra de maldição, cura interior, desligamento de alma, quebra de vínculo. Depois de tudo, minha orientação sexual não mudou e então cheguei à conclusão de que fazia parte da minha natureza. Esconder foi a minha única opção. Fiquei casada com um homem, não porque era o que eu queria, mas porque era o imposto para que eu não fosse para o inferno.
Como foi o momento em que você se viu diante da paixão por uma mulher após tantos anos garantindo ser ex-lésbica?
Lanna - Nos conhecemos e no começo nos tornamos grandes amigas. Tivemos uma associação total na religião e quando chamavam a Rosania para cantar, me chamavam para pregar. A vida nos uniu. Viajamos pelos Estados Unidos juntas e eu confidenciava a ela os problemas que tinha em meu casamento, pois como o “exemplo” que eu era, não podia contar para ninguém o que eu enfrentava. Não falava sobre minha orientação sexual, mas conversávamos sobre diversas questões. Quando me dei conta, tudo o que eu fazia era pensando na Rosania. Eu queria estar ao lado dela e percebi que aquilo que eu sentia não era apenas amizade. Eu chorei muito, orei muito e perguntava a Deus quando aquilo passaria. Minha paixão por ela começou a confrontar com tudo aquilo que eu dizia ser errado em minhas pregações.
Como você encarou a paixão pela Lanna já que nunca havia tido interesse em uma mulher antes?
Rosania – Eu percebi um sentimento diferente por ela e então conversamos e admitimos estar apaixonadas. Choramos muito, pedimos muito perdão a Deus e, como éramos casadas, nos sentíamos muito erradas, pois cometemos adultério. Nosso pecado na verdade não foi o nosso amor, mas sim o fato de sermos casadas e de adulterarmos por seis meses. Quando eu era criança, me sentia um pouco diferente das minhas amigas. Mas nunca tinha tido contato sexual com uma mulher até, de repente, me ver apaixonada pela Lanna. Nada foi planejado, deixei o barco me levar, tentei fugir, ficamos separadas, mas a vida nos uniu. Eu sempre digo que me apaixonei por um ser humano e não necessariamente por uma mulher.
Como foi a reação da igreja ao saber que vocês estavam juntas?
Rosania - Contamos aos nossos maridos e depois aos nossos líderes, que nos aconselharam a não contar nada a ninguém para preservar a imagem da igreja. Confiamos que tudo daria certo, eu pensei que voltaria para meu marido e que a Lanna seguiria a vida dela, já que estava decidida a se separar. Mas assim que viramos as costas, eles (os líderes) pegaram o telefone e começaram a ligar para toda a comunidade evangélica contando a novidade. Eu morei 20 anos nos Estados Unidos e convivi com pessoas na igreja a quem considerava parte de minha família. Quando tudo aconteceu, tudo mudou. Eu entrava no banheiro para passar um batom, e as mesmas pessoas que se diziam minhas amigas, saíam imediatamente. Se tivéssemos nos apaixonado por outros homens e cometido adultério do mesmo jeito, a reação teria sido completamente diferente. Passaríamos por um período de disciplina e nossos “amigos” continuariam por perto. Como me apaixonei por uma mulher, subi ao púlpito e pedi perdão por ser quem eu era, mas nunca mais consegui me encaixar na igreja. Me usavam para pregar sobre pecado e aquilo acabou se tornando um circo.
Muitos nos disseram que não tínhamos caráter por termos assumido nosso amor, mas para ter coragem de enfrentar tudo e todos, foi preciso muito caráter. Eu poderia ter ficado cantando e a Lanna pregando sem nunca ninguém imaginar que tínhamos algo. Muitas pessoas da igreja são hipócritas, pregam uma coisa e fazem outra. Tem gente casada que prega para multidões e sai para pegar as menininhas da cidade, tira a roupa na frente da câmera e coisas do gênero. São pessoas assim que nos massacram. Eu me sinto muito mais em paz com Deus sendo o que sou de verdade.
Lanna – Quando eu me converti, já comecei a pregar que eu era uma ex-lésbica e então me tornei uma referência da cura. Na minha época eu era um Silas Malafaia falando que homossexualidade era coisa do demônio, que os gays iam para o inferno. É interessante perceber como a gente cai do cavalo com as nossas convicções. Eu que tanto perseguia os gays, me tornei uma perseguida com o mesmo discurso que eu usava ao assumir minha homossexualidade.
Como é a relação com seus ex-maridos atualmente?
Rosania – Temos uma relação muito bacana. Ele se casou de novo e será pai mais uma vez. Ele mora nos Estados Unidos e sempre o vejo, pois meu filho mora com ele.
Lanna – Só falo com meu ex-marido sobre assuntos relacionados ao nosso filho.
Como é a relação com seus filhos (Rosania tem um filho de 15 anos e Lanna tem um filho de 11 anos)
Rosania – De toda essa história, a coisa mais legal é a nossa relação com nossos filhos. Somos uma família incrível, agimos de maneira muito natural. Meu filho ama a Lanna e adora conversar com ela. Aliás, ele conta mais coisas pra ela do que pra mim. Não tem como uma pessoa afirmar que uma família constituída por gays não é coisa de Deus. Somos uma família feliz que vive em harmonia.
Como surgiu a ideia da igreja inclusiva?
Lanna – Tentamos frequentar outras igrejas, mas sempre ouvíamos as mesmas afrontas dos pastores no púlpito contra os gays. Começamos a fazer amizade com uma série de ex-evangélicos que também não eram aceitos na igreja por conta de sua orientação sexual. Pensamos em fazer algo em nossa casa mesmo, mas em 2011 inauguramos a igreja com 15 pessoas, hoje temos cerca de 500 membros.
Tirando o fato da igreja inclusiva aceitar os homossexuais, o que mais a diferencia das outras?
Lanna – Nada, se alguém entrar aqui sem saber que é uma igreja inclusiva vai achar que é uma igreja evangélica como qualquer outra. Sexo é só depois do casamento, temos dízimos e ofertas, louvamos a palavra de Deus... A bíblia do gay é a mesma do hétero, a única diferença é que interpretamos diferente a questão da homossexualidade. Não somos ativistas gays, mas acreditamos na inclusão.
Como vocês conquistam novos fieis?
Lanna - O evangelismo mais difícil é o de um gay. Primeiro que você já tem que entregar o folheto da igreja dizendo que ele é aceito como é, caso contrário eles rasgam o papel na nossa cara, jogam no chão... Na abordagem, eles logo acham que somos da igreja do pastor que fala mal, então já nos apresentamos como pastoras casadas antes de fazer o convite. Vamos nos pontos de maior concentração do público gay em São Paulo, que é a região da avenida Paulista, a rua Vieira de Carvalho e outras. Paramos nas portas das boates e fazemos flashmobs, cantando e dançando. Com isso, geramos curiosidade e eles se aproximam para saber de onde somos. Sempre vêm várias pessoas à igreja depois dessas abordagens. Vamos também à Parada Gay, à Feira da Diversidade e à Caminhada Lésbica entregar nossos folhetos.
O que os evangélicos convencionais acham da Comunidade Cidade de Refúgio?
Lanna - Tem pessoas que vêm aqui na porta para nos afrontar, teve uma senhora que quase me agrediu aqui na frente. Nos xingam, dizem que a nossa igreja é Sodoma e Gomorra, que é coisa do diabo. Há quem ligue e fale desaforos, deixe recadinhos mal-educados nas redes sociais... Tem quem pense, obviamente não é todo mundo, que aqui tem imoralidade, promiscuidade, que é um ponto de encontro para achar parceiros sexuais.
O que vocês acham do Silas Malafaia?
Lanna - Não temos nada contra o Silas Malafaia, mas achamos que ele só cresceu na religião baseado em polêmicas, a bola da vez são os homossexuais. Ele tem um discurso prepotente de dono da verdade e usa de muita ira para se referir aos gays. Lamentamos muito isso, porque o Silas Malafaia afasta todos os gays da igreja, pois eles acabam achando que todos os pastores pensam dessa forma. Mas ele não representa a maioria dos pastores. Ele não sabe o que ele fala (se referindo à comparação feita por Malafaia de gays a bandidos). Pregue a palavra de Deus, Malafaia! Pare de fazer polêmica!
E Marco Feliciano?
Rosania - A única coisa que temos a dizer ao Feliciano é: “cresça”! Ele é uma pessoa narcisista e tudo o que ele faz é para ganhar holofotes. Infelizmente ele está conseguindo isso da pior maneira possível.
Site Uol
Cidoka- Mensagens : 15717
Data de inscrição : 13/10/2010
Localização : Planeta Terra
Re: **Entendendo a homossexualidade!**
Roberto, sua mudança aconteceu de um dia para o outro e foi completa?rasabino escreveu:Paulo Marcos escreveu:Fica como todos os outros que aceitaram Cristo como Senhor e Salvador e continuam mentindo (fala que eu não estou), roubando (como vou pagar menos IR?) adulterando (que linda e "gostosa" está a minha secretária) e por ai vai...Irmão escreveu:Uma coisa é a dificuldade e a luta de cada dia, tendo aceitado Jesus pela fé.
Outra é aceitar pela fé, e não deixar a prática. E ai como é que fica?
Tenho outro entendimento:
Creio que a fé produz uma obra em nós, qual seja, uma renovação no entendimento. Antes eu nem sequer me preocupava em saber o que é AMOR. Mas depois que entendi o que Cristo fez por mim e saber que dizer dque amar a Deus é o mesmo que amar ao próximo, então meus olhos e meu coração mudaram em relação ao próximo. Quando eu o amo... não cometo a ofensa contra o próximo!
Todo pecado está sediado na cobiça, e a cobiça por sua vez na egocentrismo (ventre).
Quando tomamos de fato a nossa cruz para seguirmos a Jesus entendemos onde estamos crucificados.
Tem dias que a minha carne está como a de um assassino, e em outros como a de um adúltero. No entanto em meu espirito está derramado o AMOR de Deus para não deixar que eu desça da cruz!
Ou você está cada dia tentando alcançar a estatura do varão perfeito?
Paulo Marcos- Mensagens : 4100
Data de inscrição : 13/10/2010
Idade : 64
Localização : Guaruja - SP
Re: **Entendendo a homossexualidade!**
E ai, alguém entendeu a homossexualidade? :17s:
Irmão- Mensagens : 4412
Data de inscrição : 03/11/2010
Re: **Entendendo a homossexualidade!**
Paulo Marcos escreveu:
Roberto, sua mudança aconteceu de um dia para o outro e foi completa?
Ou você está cada dia tentando alcançar a estatura do varão perfeito?
Passei a manhã toda pensando em como lhe responder!
Todos os dias são dias de mudança! Comparo a nossa transformação como quem se expõem a um bronzeamento da pele. Se o fazemos todos os dias, a tendência é absorvermos cada vez mais a luz que bronzeia, exatamente como Paulo cita em 2 Cor. 3. Se ficarmos todos os dias expostos ao Verbo encarnado (Palavra de Deus), a Luz de Cristo passará a iluminar a nossa face ao ponto de passarmos a refletir a mesma glória, porque nossa mente receberá a influência da mente de Cristo. Mas para quem se expõem de vez em quando e por pouco tempo, o processo será lento e pouco eficaz.
Quanto a ser completo, bem... é como se diz: de glória em glória até ser dia perfeito, ou seja, até chegarmos na glória eterna, na estatura de varão perfeito.
Percebo em mim as mudanças que vão sendo realizadas, mas só me alegro naquelas que as pessoas vão sendo edificadas, ao ponto de quererem se parecer comigo naquilo que me pareço com Cristo.
Quando alguém me diz com olhar negativo: -"Não tem jeito, você não muda Roberto!" E reconheço que aquilo que faço ou penso, é contrário ao Evangelho, faço disto uma meta para ser alcançada, como um alvo a ser atingido para se chegar mais rápido a completude da mente de Cristo.
Porém, o que tenho percebido é que as pessoas se confortaram com o Amor de Deus, e pensam que não precisam de transformações. Assim dizem, que apesar de serem miseráveis, Jesus as ama, e que no fim (na eternidade) tudo se resolve. Deste modo não se sentem estimuladas a transformações, como é o caso de muitos homossexuais que leêm a bíblia, cantam e louvam a Deus.
rasabino- Mensagens : 1481
Data de inscrição : 28/11/2011
Idade : 57
Localização : Cianorte/PR
Re: **Entendendo a homossexualidade!**
o amor de deus nos constrange a querermos sermos melhor, né Bino?
Vivian- Mensagens : 4929
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Re: **Entendendo a homossexualidade!**
Assim como os devassos, os idólatras, os adúlteros, roubadores, os avarentos, os maldizentes...rasabino escreveu:Paulo Marcos escreveu:
Roberto, sua mudança aconteceu de um dia para o outro e foi completa?
Ou você está cada dia tentando alcançar a estatura do varão perfeito?
Passei a manhã toda pensando em como lhe responder!
Todos os dias são dias de mudança! Comparo a nossa transformação como quem se expõem a um bronzeamento da pele. Se o fazemos todos os dias, a tendência é absorvermos cada vez mais a luz que bronzeia, exatamente como Paulo cita em 2 Cor. 3. Se ficarmos todos os dias expostos ao Verbo encarnado (Palavra de Deus), a Luz de Cristo passará a iluminar a nossa face ao ponto de passarmos a refletir a mesma glória, porque nossa mente receberá a influência da mente de Cristo. Mas para quem se expõem de vez em quando e por pouco tempo, o processo será lento e pouco eficaz.
Quanto a ser completo, bem... é como se diz: de glória em glória até ser dia perfeito, ou seja, até chegarmos na glória eterna, na estatura de varão perfeito.
Percebo em mim as mudanças que vão sendo realizadas, mas só me alegro naquelas que as pessoas vão sendo edificadas, ao ponto de quererem se parecer comigo naquilo que me pareço com Cristo.
Quando alguém me diz com olhar negativo: -"Não tem jeito, você não muda Roberto!" E reconheço que aquilo que faço ou penso, é contrário ao Evangelho, faço disto uma meta para ser alcançada, como um alvo a ser atingido para se chegar mais rápido a completude da mente de Cristo.
Porém, o que tenho percebido é que as pessoas se confortaram com o Amor de Deus, e pensam que não precisam de transformações. Assim dizem, que apesar de serem miseráveis, Jesus as ama, e que no fim (na eternidade) tudo se resolve. Deste modo não se sentem estimuladas a transformações, como é o caso de muitos homossexuais que leêm a bíblia, cantam e louvam a Deus.
Irmão- Mensagens : 4412
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Re: **Entendendo a homossexualidade!**
Perfeito! :18s:Vivian escreveu:o amor de deus nos constrange a querermos sermos melhor, né Bino?
rasabino- Mensagens : 1481
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Re: **Entendendo a homossexualidade!**
Irmão escreveu:Assim como os devassos, os idólatras, os adúlteros, roubadores, os avarentos, os maldizentes...rasabino escreveu:Paulo Marcos escreveu:
Roberto, sua mudança aconteceu de um dia para o outro e foi completa?
Ou você está cada dia tentando alcançar a estatura do varão perfeito?
Passei a manhã toda pensando em como lhe responder!
Todos os dias são dias de mudança! Comparo a nossa transformação como quem se expõem a um bronzeamento da pele. Se o fazemos todos os dias, a tendência é absorvermos cada vez mais a luz que bronzeia, exatamente como Paulo cita em 2 Cor. 3. Se ficarmos todos os dias expostos ao Verbo encarnado (Palavra de Deus), a Luz de Cristo passará a iluminar a nossa face ao ponto de passarmos a refletir a mesma glória, porque nossa mente receberá a influência da mente de Cristo. Mas para quem se expõem de vez em quando e por pouco tempo, o processo será lento e pouco eficaz.
Quanto a ser completo, bem... é como se diz: de glória em glória até ser dia perfeito, ou seja, até chegarmos na glória eterna, na estatura de varão perfeito.
Percebo em mim as mudanças que vão sendo realizadas, mas só me alegro naquelas que as pessoas vão sendo edificadas, ao ponto de quererem se parecer comigo naquilo que me pareço com Cristo.
Quando alguém me diz com olhar negativo: -"Não tem jeito, você não muda Roberto!" E reconheço que aquilo que faço ou penso, é contrário ao Evangelho, faço disto uma meta para ser alcançada, como um alvo a ser atingido para se chegar mais rápido a completude da mente de Cristo.
Porém, o que tenho percebido é que as pessoas se confortaram com o Amor de Deus, e pensam que não precisam de transformações. Assim dizem, que apesar de serem miseráveis, Jesus as ama, e que no fim (na eternidade) tudo se resolve. Deste modo não se sentem estimuladas a transformações, como é o caso de muitos homossexuais que leêm a bíblia, cantam e louvam a Deus.
citei apenas os homossexuais em referência ao tópico, mas está implícito todas as deformidades de caráter de Deus como as que vc citou! :0026:
rasabino- Mensagens : 1481
Data de inscrição : 28/11/2011
Idade : 57
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Re: **Entendendo a homossexualidade!**
como eu escrevi feio, corrigindorasabino escreveu:Perfeito! :18s:Vivian escreveu:o amor de deus nos constrange a querermos sermos melhor, né Bino?
o amor de Deus nos constrange a querermos ser melhores.
Vivian- Mensagens : 4929
Data de inscrição : 12/10/2010
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Re: **Entendendo a homossexualidade!**
Cristo! :65s:Irmão escreveu:E ai, alguém entendeu a homossexualidade? :17s:
Paulo Marcos- Mensagens : 4100
Data de inscrição : 13/10/2010
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Localização : Guaruja - SP
Re: **Entendendo a homossexualidade!**
Roberto, é exatamente por esta razão que creio que a ação de Deus, através do ES, é muito mais ativa do que pensamos. Ele não nos espera, Ele age, Ele nos muda, mesmo quando tendemos a tomar a posição e atitude descrita por você.rasabino escreveu:
Porém, o que tenho percebido é que as pessoas se confortaram com o Amor de Deus, e pensam que não precisam de transformações. Assim dizem, que apesar de serem miseráveis, Jesus as ama, e que no fim (na eternidade) tudo se resolve. Deste modo não se sentem estimuladas a transformações, como é o caso de muitos homossexuais que leêm a bíblia, cantam e louvam a Deus.
Lembre-se, Ele é Pai. E se nós, como pais falíveis, não conseguimos ficar quietos se nossos filhos agirem assim, na "dimensão" secular (mesmo se nossas tentativas forem infrutíferas), quanto mais Ele que é um Pai perfeito.
Paulo Marcos- Mensagens : 4100
Data de inscrição : 13/10/2010
Idade : 64
Localização : Guaruja - SP
Re: **Entendendo a homossexualidade!**
Paulo Marcos escreveu:Roberto, é exatamente por esta razão que creio que a ação de Deus, através do ES, é muito mais ativa do que pensamos. Ele não nos espera, Ele age, Ele nos muda, mesmo quando tendemos a tomar a posição e atitude descrita por você.rasabino escreveu:
Porém, o que tenho percebido é que as pessoas se confortaram com o Amor de Deus, e pensam que não precisam de transformações. Assim dizem, que apesar de serem miseráveis, Jesus as ama, e que no fim (na eternidade) tudo se resolve. Deste modo não se sentem estimuladas a transformações, como é o caso de muitos homossexuais que leêm a bíblia, cantam e louvam a Deus.
Lembre-se, Ele é Pai. E se nós, como pais falíveis, não conseguimos ficar quietos se nossos filhos agirem assim, na "dimensão" secular (mesmo se nossas tentativas forem infrutíferas), quanto mais Ele que é um Pai perfeito.
A salvação é favor imerecido mediante a fé, isso todo mundo já entendeu. Mas o desenvolver a salvação, como Paulo disse, é o negar-se, é o anular o "si mesmo" e isso ninguém fará por nenhum de nós, esta é a direção dada por Cristo : "SE alguém quiser me seguir, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e venha."
O convite já foi feito, se alguém iniciou a caminhada, vai precisar deixar de ser egocêntrico pra que Jesus retome o Centro de nossas vidas. Aí vem a parte mais chata e dolorosa, que é tomar a cruz. Vazar amor, perdão e cura causa muito sofrimento, mas faz crescer em graça.
Tudo é um processo e o desejo tem que ser nosso, senão ficamos estagnados.
Convidad- Convidado
Re: **Entendendo a homossexualidade!**
Concordo com você que o Amor de Deus nos constrange o tempo todo. Porisso somos inquietados (ele nos incomoda) a não nos conformamos com a mentalidade que é segundo o curso deste mundo mas a nos transformarmos segundo o direito bom e saudável que está na expressão da Sua Vontade.Paulo Marcos escreveu:Roberto, é exatamente por esta razão que creio que a ação de Deus, através do ES, é muito mais ativa do que pensamos. Ele não nos espera, Ele age, Ele nos muda, mesmo quando tendemos a tomar a posição e atitude descrita por você.rasabino escreveu:
Porém, o que tenho percebido é que as pessoas se confortaram com o Amor de Deus, e pensam que não precisam de transformações. Assim dizem, que apesar de serem miseráveis, Jesus as ama, e que no fim (na eternidade) tudo se resolve. Deste modo não se sentem estimuladas a transformações, como é o caso de muitos homossexuais que leêm a bíblia, cantam e louvam a Deus.
Porém, o ES não pode nos obrigar, isso invalidaria o Amor que nos faz livres! Se eu tenho que mudar é por pura consciência (ação do Espirito) e não por força ou violência!
Paulo Marcos escreveu:Lembre-se, Ele é Pai. E se nós, como pais falíveis, não conseguimos ficar quietos se nossos filhos agirem assim, na "dimensão" secular (mesmo se nossas tentativas forem infrutíferas), quanto mais Ele que é um Pai perfeito.
Concordo novamente, pois o Espirito de Deus tem ciúmes quanto a nossa filiação. De fato Ele nos disciplina como a filhos legítimos e não como a bastardos; e toda disciplina de Deus é bem vinda, pois produzirá em nós fruto pacífico, mas isto se houver consciência quanto a mesma, do contrário, o homem vai morrer recalcitrando contra os aguilhões, pois esta é a nossa natureza animal, terrena e diabólica!
Só para testificar:
Mateus 5:29-30
29 - Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.
30 - E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.
É no "olhar" e no "fazer" que Jesus nos ordena que pratiquemos uma "auto-mutilação" (figura do negue-se a si mesmo). Se temos a consciência que nosso olhar e nossas ações estão na contra-mão da Verdade, temos que tomar a decisão arrancarmos e cortarmos de nós tudo aquilo que nos mata! Melhor é entrar "mutilado" na vida eterna do que ir inteiro para a morte eterna!
rasabino- Mensagens : 1481
Data de inscrição : 28/11/2011
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Re: **Entendendo a homossexualidade!**
Agora temos um padre excomungado!
Ele defende a idéia de que não importa que tipo de gênero forme um casal, o que valida essa relação é o amor existente entre eles.
Prestando atenção no que ele fala eu fiquei pensando:
Se o que valida é o "amor" quem sabe um tipo de relação diferente, dois homens e uma mulher, duas mulheres e um homem, dois homens e duas mulheres...todos se amando!
O que é amor?
Ele defende a idéia de que não importa que tipo de gênero forme um casal, o que valida essa relação é o amor existente entre eles.
Prestando atenção no que ele fala eu fiquei pensando:
Se o que valida é o "amor" quem sabe um tipo de relação diferente, dois homens e uma mulher, duas mulheres e um homem, dois homens e duas mulheres...todos se amando!
O que é amor?
Cidoka- Mensagens : 15717
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Localização : Planeta Terra
Re: **Entendendo a homossexualidade!**
https://www.youtube.com/watch?v=48EfOPRDs_Q
Irmão- Mensagens : 4412
Data de inscrição : 03/11/2010
Re: **Entendendo a homossexualidade!**
Irmão escreveu:https://www.youtube.com/watch?v=48EfOPRDs_Q
Pois é...num é?
Cidoka- Mensagens : 15717
Data de inscrição : 13/10/2010
Localização : Planeta Terra
Re: **Entendendo a homossexualidade!**
é, mas na missa de despedida o povo aplaudiu o Padre...Povo esquisito...
Irmão- Mensagens : 4412
Data de inscrição : 03/11/2010
Re: **Entendendo a homossexualidade!**
Cidoka escreveu:
O que é amor?
Amor pode ser:
Em nível instintual (intrínseco no ser humano):
Fileo - fraterno
Eros - libido provocado ao ser atraído por outro(a)
Em nível espiritual (vem de Deus)
Ágape - incondicional (independe da reciprocidade)
rasabino- Mensagens : 1481
Data de inscrição : 28/11/2011
Idade : 57
Localização : Cianorte/PR
Re: **Entendendo a homossexualidade!**
rasabino escreveu:Cidoka escreveu:
O que é amor?
Amor pode ser:
Em nível instintual (intrínseco no ser humano):
Fileo - fraterno
Eros - libido provocado ao ser atraído por outro(a)
Em nível espiritual (vem de Deus)
Ágape - incondicional (independe da reciprocidade)
Dentro do contexto...
Cidoka- Mensagens : 15717
Data de inscrição : 13/10/2010
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Re: **Entendendo a homossexualidade!**
Irmão escreveu:é, mas na missa de despedida o povo aplaudiu o Padre...Povo esquisito...
O povo é facilmente manipulado!
Cidoka- Mensagens : 15717
Data de inscrição : 13/10/2010
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Re: **Entendendo a homossexualidade!**
“Eu sou um padre do século XXI”, diz padre excomungado em Bauru
Padre Beto não se retrata e afirma que em momento algum desrespeitou os dogmas da religião. A reportagem é de Marcelo Canellas.
Esta semana, um padre do interior de São Paulo bateu de frente com a Igreja Católica, à qual jurou obediência, por defender ideias polêmicas sobre sexo fora do casamento e homossexualidade. Acabou excomungado. Padre Beto não se retrata e afirma que em momento algum desrespeitou os dogmas da religião. A reportagem é de Marcelo Canellas.
“Sexo é uma coisa, amor é outra”, diz Beto Daniel, padre excomungado.
“Ele faz pronunciamentos, declarações sobre temas complicados, polêmicos”, comenta dom Caetano Ferrari, bispo de Bauru.
“Eu posso amar uma pessoa e não fazer sexo com ela. Eu posso fazer sexo com uma pessoa e não amá-la”, afirma padre Beto.
“Ele é filho rebelde. Ele avança o sinal”, observa dom Caetano.
Quem é o padre que tirou o bispo do sério, a ponto de ser excomungado?
“Eu sou padre do século XXI. Ponto final”, diz padre Beto.
Na orelha, um piercing. “Já tenho três anéis, colocar mais um, pelo amor de Deus, né? E eu não gosto de anel com pedra, né? Falei: vou fazer um piercing”.
Em casa, Che Guevara na parede. Charutos. E uma salada de entidades místicas, santos e estrelas de cinema. E muitas atividades fora da igreja. Padre Beto se orgulha de ter estudado na Alemanha, no mesmo seminário em que o papa emérito Bento XVI se formou. Servindo à Diocese de Bauru, no interior de São Paulo, desde 2001, ele acaba de ser excomungado por causa de vídeos como esse, em que aparece em uma mesa de bar, falando sobre bissexualidade:
“Do homem se apaixonar por um outro homem, ou da mulher se apaixonar por uma outra mulher. E os dois sendo casados. Aqui existe amor também”, diz no vídeo.
A Diocese de Bauru diz que os vídeos provocaram escândalo, e exigiu que o padre os retirasse da internet.
“Nós não queremos enquadrá-lo também na marra. Mas ele fez um juramento como sacerdote, eu fiz também, de fidelidade aos ensinamentos da Igreja. Se eu sou da Igreja não posso falar contra o ensinamento da Igreja”, explica dom Caetano.
Padre Beto se recusou a cumprir a ordem. “É inegável a existência de bissexuais”.
Ele teve uma semana para voltar atrás. Quando o prazo se esgotou, a diocese instaurou o processo de excomunhão.
“Há quatro anos que eu estou aqui, todo ano eu tenho uma conversa com ele sobre estas coisas porque chegam para mim. O pessoal ouve na homilia, lê, ouve na rádio, ouve não sei o quê. Agora veio do mundo inteiro! Entende? Então nós tivemos que dizer: Beto, não dá mais, Beto”, diz Dom Caetano.
A excomunhão foi decretada, na terça-feira passada, por um juiz instrutor nomeado pelo bispo. De acordo com a nota oficial da Igreja, padre Beto foi excomungado por violar as obrigações do sacerdócio e por se negar a cumprir a promessa de obediência.
A despedida do sacerdote foi numa igreja lotada, em que os fiéis aplaudiram de pé a última missa do padre Beto.
Ele não pode mais rezar missa e nem fazer casamentos e batizados. Também não tem mais direito a nenhum dos sacramentos católicos. Não pode se confessar, por exemplo, nem comungar. Mas, de acordo com as regras da Igreja, ainda pode ser chamado de padre até que o Vaticano dê a última palavra. A punição pode ser revista imediatamente em caso de retratação pública, o que não parece estar nos planos do padre Beto.
“Eu posso me arrepender, dizer que um casal pode ter relações sexuais antes do casamento? Se eu disser que vou me arrepender disso é de uma infantilidade muito grande e, hoje em dia, uma situação ridícula”.
O que seria, para padre Beto, fidelidade e traição no casamento?
“Em um dos seus comentários, você diz que se alguém tem uma relação extraconjugal com o consentimento do seu parceiro não há traição, é isso?”, pergunta o repórter.
“É isso. Se realmente há um consentimento franco dos dois”.
Para ele, suas opiniões não desrespeitam os dogmas da Igreja.
“Eu não toquei em dogma algum. Eu estou discutindo normas morais. Eu não posso comparar o amor homossexual com o dogma “Jesus Cristo é filho de Deus”. São discussões completamente diferentes”.
E contesta a ideia de pecado na relação homossexual.
“Onde existe pecado entre duas pessoas do mesmo sexo que se querem bem, que se gostam, que se amam?”.
“Agora uma questão pessoal, e você tem todo o direito de não responder se não quiser. No momento em que surgiu esta polêmica, muita gente começa a questionar e justificar a sua postura dizendo que você é gay. Você é gay?”, pergunta o rpórter.
“Não. Eu não sou gay, eu sou heterossexual e nunca senti atração por pessoa do mesmo sexo”, responde.
Muito popular entre os jovens de Bauru, padre Beto divide opiniões na Faculdade de Direito onde dá aula de ética,
“É inadmissível uma pessoa ser escrava de uma doutrina”, defende o estudante Francisco Soares Neto.
“A partir do momento que você se torna padre, pressupõe-se que você é a favor dos ensinamentos da Igreja, que você concorda com isso”, opina a estudante Manoela Veloso.
“Ao meu ver ele não infringiu nada. Ele estava ali refletindo sobre o assunto. E é o que ele nos faz na sala de aula: refletir, pensar”, afirma a estudante Marcela Gallo.
“Para muitos católicos, vai contra a Igreja Católica. Então confunde a cabeça da criança, por exemplo, que vai a uma missa e escuta um padre falar isso, sendo que em casa se prega outra coisa”, comenta a estudante Regina Benatti.
O padre excomungado diz que agora vai se dedicar ao magistério e ao trabalho de comunicador. E que seguirá procurando Deus onde for possível.
“Deus eu encontro em qualquer lugar. Se ele não vai mais estar acessível à minha pessoa pela eucaristia, que era um alimento espiritual fantástico, eu acredito que Deus vai me alimentar de uma outra forma”.
Cidoka- Mensagens : 15717
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Localização : Planeta Terra
Re: **Entendendo a homossexualidade!**
Cidoka escreveu:rasabino escreveu:Cidoka escreveu:
O que é amor?
Amor pode ser:
Em nível instintual (intrínseco no ser humano):
Fileo - fraterno
Eros - libido provocado ao ser atraído por outro(a)
Em nível espiritual (vem de Deus)
Ágape - incondicional (independe da reciprocidade)
Dentro do contexto...
Dentro do contexto fica assim:
Sermos atraídos por uma pessoa, ou pessoas do mesmo sexo ou não, faz parte da nossa instintualidade. Já passei por esta experiência e comprovei que é fato.
Mas quando o Amor Ágape de Deus nos invade, há uma excelência (bem-aventurança) em viver, onde os limites e mandamentos vão sendo agasalhados no espirito do nosso ser, o qual nos traz para um equilíbrio de vida. Neste equilíbrio temos Paz, alegria e justiça!]
Para aquele indivíduo que deseja experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus só lhe resta uma "condenação": Existir verdadeiramente feliz!
rasabino- Mensagens : 1481
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Re: **Entendendo a homossexualidade!**
Falta de entendimento.Cidoka escreveu:Irmão escreveu:é, mas na missa de despedida o povo aplaudiu o Padre...Povo esquisito...
O povo é facilmente manipulado!
Irmão- Mensagens : 4412
Data de inscrição : 03/11/2010
Re: **Entendendo a homossexualidade!**
Cidoka escreveu:
“Eu sou um padre do século XXI”, diz padre excomungado em Bauru
Padre Beto não se retrata e afirma que em momento algum desrespeitou os dogmas da religião. A reportagem é de Marcelo Canellas.
Esta semana, um padre do interior de São Paulo bateu de frente com a Igreja Católica, à qual jurou obediência, por defender ideias polêmicas sobre sexo fora do casamento e homossexualidade. Acabou excomungado. Padre Beto não se retrata e afirma que em momento algum desrespeitou os dogmas da religião. A reportagem é de Marcelo Canellas.
“Sexo é uma coisa, amor é outra”, diz Beto Daniel, padre excomungado.
“Ele faz pronunciamentos, declarações sobre temas complicados, polêmicos”, comenta dom Caetano Ferrari, bispo de Bauru.
“Eu posso amar uma pessoa e não fazer sexo com ela. Eu posso fazer sexo com uma pessoa e não amá-la”, afirma padre Beto.
“Ele é filho rebelde. Ele avança o sinal”, observa dom Caetano.
Quem é o padre que tirou o bispo do sério, a ponto de ser excomungado?
“Eu sou padre do século XXI. Ponto final”, diz padre Beto.
Na orelha, um piercing. “Já tenho três anéis, colocar mais um, pelo amor de Deus, né? E eu não gosto de anel com pedra, né? Falei: vou fazer um piercing”.
Em casa, Che Guevara na parede. Charutos. E uma salada de entidades místicas, santos e estrelas de cinema. E muitas atividades fora da igreja. Padre Beto se orgulha de ter estudado na Alemanha, no mesmo seminário em que o papa emérito Bento XVI se formou. Servindo à Diocese de Bauru, no interior de São Paulo, desde 2001, ele acaba de ser excomungado por causa de vídeos como esse, em que aparece em uma mesa de bar, falando sobre bissexualidade:
“Do homem se apaixonar por um outro homem, ou da mulher se apaixonar por uma outra mulher. E os dois sendo casados. Aqui existe amor também”, diz no vídeo.
A Diocese de Bauru diz que os vídeos provocaram escândalo, e exigiu que o padre os retirasse da internet.
“Nós não queremos enquadrá-lo também na marra. Mas ele fez um juramento como sacerdote, eu fiz também, de fidelidade aos ensinamentos da Igreja. Se eu sou da Igreja não posso falar contra o ensinamento da Igreja”, explica dom Caetano.
Padre Beto se recusou a cumprir a ordem. “É inegável a existência de bissexuais”.
Ele teve uma semana para voltar atrás. Quando o prazo se esgotou, a diocese instaurou o processo de excomunhão.
“Há quatro anos que eu estou aqui, todo ano eu tenho uma conversa com ele sobre estas coisas porque chegam para mim. O pessoal ouve na homilia, lê, ouve na rádio, ouve não sei o quê. Agora veio do mundo inteiro! Entende? Então nós tivemos que dizer: Beto, não dá mais, Beto”, diz Dom Caetano.
A excomunhão foi decretada, na terça-feira passada, por um juiz instrutor nomeado pelo bispo. De acordo com a nota oficial da Igreja, padre Beto foi excomungado por violar as obrigações do sacerdócio e por se negar a cumprir a promessa de obediência.
A despedida do sacerdote foi numa igreja lotada, em que os fiéis aplaudiram de pé a última missa do padre Beto.
Ele não pode mais rezar missa e nem fazer casamentos e batizados. Também não tem mais direito a nenhum dos sacramentos católicos. Não pode se confessar, por exemplo, nem comungar. Mas, de acordo com as regras da Igreja, ainda pode ser chamado de padre até que o Vaticano dê a última palavra. A punição pode ser revista imediatamente em caso de retratação pública, o que não parece estar nos planos do padre Beto.
“Eu posso me arrepender, dizer que um casal pode ter relações sexuais antes do casamento? Se eu disser que vou me arrepender disso é de uma infantilidade muito grande e, hoje em dia, uma situação ridícula”.
O que seria, para padre Beto, fidelidade e traição no casamento?
“Em um dos seus comentários, você diz que se alguém tem uma relação extraconjugal com o consentimento do seu parceiro não há traição, é isso?”, pergunta o repórter.
“É isso. Se realmente há um consentimento franco dos dois”.
Para ele, suas opiniões não desrespeitam os dogmas da Igreja.
“Eu não toquei em dogma algum. Eu estou discutindo normas morais. Eu não posso comparar o amor homossexual com o dogma “Jesus Cristo é filho de Deus”. São discussões completamente diferentes”.
E contesta a ideia de pecado na relação homossexual.
“Onde existe pecado entre duas pessoas do mesmo sexo que se querem bem, que se gostam, que se amam?”.
“Agora uma questão pessoal, e você tem todo o direito de não responder se não quiser. No momento em que surgiu esta polêmica, muita gente começa a questionar e justificar a sua postura dizendo que você é gay. Você é gay?”, pergunta o rpórter.
“Não. Eu não sou gay, eu sou heterossexual e nunca senti atração por pessoa do mesmo sexo”, responde.
Muito popular entre os jovens de Bauru, padre Beto divide opiniões na Faculdade de Direito onde dá aula de ética,
“É inadmissível uma pessoa ser escrava de uma doutrina”, defende o estudante Francisco Soares Neto.
“A partir do momento que você se torna padre, pressupõe-se que você é a favor dos ensinamentos da Igreja, que você concorda com isso”, opina a estudante Manoela Veloso.
“Ao meu ver ele não infringiu nada. Ele estava ali refletindo sobre o assunto. E é o que ele nos faz na sala de aula: refletir, pensar”, afirma a estudante Marcela Gallo.
“Para muitos católicos, vai contra a Igreja Católica. Então confunde a cabeça da criança, por exemplo, que vai a uma missa e escuta um padre falar isso, sendo que em casa se prega outra coisa”, comenta a estudante Regina Benatti.
O padre excomungado diz que agora vai se dedicar ao magistério e ao trabalho de comunicador. E que seguirá procurando Deus onde for possível.
“Deus eu encontro em qualquer lugar. Se ele não vai mais estar acessível à minha pessoa pela eucaristia, que era um alimento espiritual fantástico, eu acredito que Deus vai me alimentar de uma outra forma”.
Quem sabe o Padre queria mesmo cair fora... Sabe muito bem o que diz a Bíblia e o que manda a Igreja nesses assuntos, mas queria que o tema caísse no relativismo. Em outras palavras creio que não tinha vocação para um pastor de almas. Mas estudou na Alemanha no mesmo seminário que Bento XVI. Não vai lhe faltar emprego.
Irmão- Mensagens : 4412
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Re: **Entendendo a homossexualidade!**
rasabino escreveu:Cidoka escreveu:rasabino escreveu:Cidoka escreveu:
O que é amor?
Amor pode ser:
Em nível instintual (intrínseco no ser humano):
Fileo - fraterno
Eros - libido provocado ao ser atraído por outro(a)
Em nível espiritual (vem de Deus)
Ágape - incondicional (independe da reciprocidade)
Dentro do contexto...
Dentro do contexto fica assim:
Sermos atraídos por uma pessoa, ou pessoas do mesmo sexo ou não, faz parte da nossa instintualidade. Já passei por esta experiência e comprovei que é fato.
Mas quando o Amor Ágape de Deus nos invade, há uma excelência (bem-aventurança) em viver, onde os limites e mandamentos vão sendo agasalhados no espirito do nosso ser, o qual nos traz para um equilíbrio de vida. Neste equilíbrio temos Paz, alegria e justiça!]
Para aquele indivíduo que deseja experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus só lhe resta uma "condenação": Existir verdadeiramente feliz!
Não consigo entender que tipo de AMOR póde existir nessa relação:
Dois homens e uma mulher
Duas mulheres e um homem
Duas mulheres
Dois homens
Eu sou tapada!
Cidoka- Mensagens : 15717
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Re: **Entendendo a homossexualidade!**
experimenta! :49s:
Irmão- Mensagens : 4412
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Re: **Entendendo a homossexualidade!**
Irmão escreveu:experimenta! :49s:
Gracinha...
Esse é o argumento do padre Irmão, ele diz que se tem amor...
Cidoka- Mensagens : 15717
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