Suicídio....
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Vivian
Paulo Marcos
Cidoka
Irmão
Redwan
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Re: Suicídio....
Cidoka escreveu:Irmão escreveu:É! Mas para alguns "a tristeza nunca vai embora"
Aí o suicida quer se safar e deixar o rabo de foguete nas mãos de outros?
Olha Irmão, o diabo mente e quando ele mente ele sabe o que faz, pois foi mentiroso e homicida desde o início!
Ele inventa essas coisas pro homem e eu não sei porque as pessoas lhe dão crédito!
Melhor é crer em Jesus que nos oferece paz de uma forma que o mundo não oferece, que nos dá vida e nos dá em abundância e se formos para outro caminho será um caminho estranho pois só Ele tem palavras de vida eterna!
Me parece que quem cai nessas conversas está ouvindo voz de demônios (que é voz de morte mesmo) no lugar de ouvir Jesus que nos oferece vida!
Graça e Paz querido!!!
Sei lá não! A gente falando isso aqui desse lado é uma coisa. Sabe lá o que se passa do lado de lá!
Irmão- Mensagens : 4412
Data de inscrição : 03/11/2010
Re: Suicídio....
Sabemos do que é capaz uma pessoa sem Deus!
Toda vida fui gente boa , sempre fiz minhas esmolas, nunca gostei de injustiças, sempre amei a vida, sempre gostei de pessoas e sem acepção...
Eu era uma Cornelinha!
Quando tive meu encontro com Jesus foi que eu pude perceber o quão miserável eu era e não sabia, e quanto mais me aproximo Dele, mais convicta disso me torno e cada vez mais aceito que sou dependente de Jesus e do seu sangue remidor!
Cornélio também era gente boa, mas para a vida eterna ele não servia, ele teve que conhecer Jesus!
Posso falar do homem sem Deus, ele é capaz de tudo, até de dar cabo a própria vida, imagina então o que ele póde fazer comigo?
Fica esperto Irmão!
Toda vida fui gente boa , sempre fiz minhas esmolas, nunca gostei de injustiças, sempre amei a vida, sempre gostei de pessoas e sem acepção...
Eu era uma Cornelinha!
Quando tive meu encontro com Jesus foi que eu pude perceber o quão miserável eu era e não sabia, e quanto mais me aproximo Dele, mais convicta disso me torno e cada vez mais aceito que sou dependente de Jesus e do seu sangue remidor!
Cornélio também era gente boa, mas para a vida eterna ele não servia, ele teve que conhecer Jesus!
Posso falar do homem sem Deus, ele é capaz de tudo, até de dar cabo a própria vida, imagina então o que ele póde fazer comigo?
Fica esperto Irmão!
Última edição por Cidoka em Qui Ago 23 2012, 22:31, editado 1 vez(es)
Cidoka- Mensagens : 15717
Data de inscrição : 13/10/2010
Localização : Planeta Terra
Re: Suicídio....
Conheci pessoalmente dois suicidas. Um serviu o exército comigo, passado o tempo de caserna, via-o esporadicamente. Casou teve filhos e depois fez o que fez.
Um outro vivia com uma prima. Percebia-se que não era muito certo não... Mas longe de se imaginar que fizesse o que fez.
Eu só pedi que Deus tivesse misericórdia dessa alma.
Um outro vivia com uma prima. Percebia-se que não era muito certo não... Mas longe de se imaginar que fizesse o que fez.
Eu só pedi que Deus tivesse misericórdia dessa alma.
Irmão- Mensagens : 4412
Data de inscrição : 03/11/2010
Re: Suicídio....
Já te disse isso antes:
Deus já teve misericórdia da humanidade em Cristo Jesus, recebê-lo é uma escolha com tudo que o carreta e não aceitá-lo também é uma escolha sujeito a tudo que isso acarreta!
Deus já teve misericórdia da humanidade em Cristo Jesus, recebê-lo é uma escolha com tudo que o carreta e não aceitá-lo também é uma escolha sujeito a tudo que isso acarreta!
Cidoka- Mensagens : 15717
Data de inscrição : 13/10/2010
Localização : Planeta Terra
Re: Suicídio....
E se o suicida aceitou Jesus, mas fez a besteira?
Irmão- Mensagens : 4412
Data de inscrição : 03/11/2010
Re: Suicídio....
Hum.. será que com Jesus no coração a pessoa vai literalmente até o fim nesta idéia? Creio que não!
Convidado- Convidado
Re: Suicídio....
Eu acho que uma coisa não combina com a outra de jeito nenhum!
Cidoka- Mensagens : 15717
Data de inscrição : 13/10/2010
Localização : Planeta Terra
Re: Suicídio....
Prá Deus todo mundo é igual!
Num tem desse negócio de celebridade ou anônimo!
Mas não penso que Elvis tenha cometido suicídio, me parece que o coração não aguentou a carga de remédios que estava usando e que isso tenha sido sem intenção!
"Talves" ele se enquadre em outro grupo, mas não a dos suicidas!
Num tem desse negócio de celebridade ou anônimo!
Mas não penso que Elvis tenha cometido suicídio, me parece que o coração não aguentou a carga de remédios que estava usando e que isso tenha sido sem intenção!
"Talves" ele se enquadre em outro grupo, mas não a dos suicidas!
Cidoka- Mensagens : 15717
Data de inscrição : 13/10/2010
Localização : Planeta Terra
Re: Suicídio....
E a carga de drogas ilícitas que usou não conta?
Irmão- Mensagens : 4412
Data de inscrição : 03/11/2010
Re: Suicídio....
Sei que ele usava moderadores de apetite, ansiolíticos, remédios para depressão e remédios para dormir!
Mas me parece que essa medicação era prescrita!
E não foi atoa que eu disse que ele não se encaixava no grupo de suicidas , talvés no grupo dos viciados ou quem sabe no dos glutões, mas não se póde afirmar nada Elvis virou uma lenda e a cada dia aparece uma nova "informação"...
O declínio físico e mental de Elvis Presley
Este pôster promocional para Elvis on Tour mostra Elvis Presley antes de seu declínio física se tornar aparente
Esse pôster promocional para Elvis on Tour
mostra Elvis Presley antes de seu declínio
físico se tornar aparente
As intermináveis turnês e os noivados de Las Vegas exerceram influência no declínio físico e espiritual de Elvis Presley assim como sua dependência em uma variedade de drogas prescritas.
Suas opressivas apresentações e sua dependência química estavam ligadas, pelo menos na mente de Elvis. Ele alegava que precisava das drogas para manter a energia no palco e de drogas para dormir após suas apresentações, mas algumas das drogas prescritas que chegavam às sua mãos não eram destinadas para esses propósitos. Certa vez, durante a década de 70, o uso excessivo das drogas consumidas por Elvis evoluiu para um nível de abuso assustador.
Além disso, o lançamento discográfico de Elvis durante a década de 1970 foi extenso, tornando sua agenda de gravações tão extenuante quanto suas turnês de shows. Anualmente, a RCA lançava de três a quatro álbuns de estúdio, de um a dois álbuns ao vivo e vários singles.
Existe um conceito errado de que Elvis foi preguiçoso durante a década de 70, que ele se recolhia dentro de Graceland por longos períodos e fazia muito pouco. Porém, com base em suas agendas de turnês e gravações, isso é claramente uma mentira. O problema não era inatividade: era uma agenda extenuante de rotinas repetidas, a monotonia da estrada, e um coração repleto de decepções pessoais.
Pessoalmente deprimido e sem desafios profissionais, Elvis sentia-se enfadado e insatisfeito. Até 1976, ninguém conseguia colocar Elvis Presley dentro de um estúdio de gravação apesar de suas obrigações contratuais. Todo entusiasmo que ele tinha anteriormente pelas gravações foi perdido na metade da década de 1970. Se isso ocorreu devido ao resultado final de uma espiral descendente ou porque ele achava que as drogas haviam afetado o alcance de sua voz, não se sabe.
Para acalmar Elvis e facilitar o processo de gravação, a RCA enviou seu caminhão de gravação para Graceland em fevereiro de 1976, para que o relutante cantor pudesse trabalhar no conforto de sua própria casa. Técnicos montaram um estúdio temporário na sala que ficava em um nível inferior da casa e era conhecida como Sala da Selva devido à sua decoração. Eles resolveram alguns problemas técnicos, mas entre essa gravação e a outra gravação em outubro de 1976, eles produziram dois álbuns: From Elvis Presley Boulevard, Memphis, Tennessee e Moody Blue. A gravação de outubro, que resultou em somente quatro faixas completas, foi o último esforço de gravação em estúdio.
Moody Blue, lançado em julho de 1977, consiste em faixas deixadas de lado gravadas em Graceland em 1976, três músicas ao vivo de apresentações de shows em abril de 1977, e uma faixa reduzida lançada anteriormente intitulada "Let Me Be There". Críticos e biógrafos negligenciaram ou criticaram o álbum devido à confusão de faixas que representava as tentativas desesperadas do produtor Felton Jarvis de reunir um álbum para cumprir a agenda da RCA. Apesar de não ser um marco em sua carreira, Moody Blue nos conta algo sobre Elvis Presley e por essa razão merece consideração e avaliação.
A seleção de músicas indica a natureza eclética das preferências de Elvis, enquanto sua habilidade de reuni-las com consistência revela seu estilo. Desde o clássico country "He'll Have to Go" até a música popular "It's Easy for You", de Andrew Lloyd Webber e Tim Rice, Elvis une sons e gêneros de música díspares em um estilo que é grandioso, dramático e único para ele.
Se houve um denominador comum para a sua seleção de músicas durante os dois últimos anos de sua vida, foram as baladas melosas ou outras músicas de pesar e perda. Várias músicas desse tipo foram gravadas no período de sua separação e divórcio de Priscilla, mas essa preferência reapareceu à medida que sua vida pessoal e profissional continuavam a se deteriorar.
Se existe especulação quanto a se Elvis percebeu a extensão de seu declínio, a prova da autoconsciência não está em suas palavras ou façanhas, mas nas seleções musicais de seus últimos álbuns de estúdio. "He'll Have to Go", "She Thinks I Still Care" e o título "Moody Blue" de seu LP falam de casos de amor mal sucedidos, finais amargos e relacionamentos desesperançosos. Essas faixas não são grandes inovações musicais, nem mudaram o curso da história da música, mas suas relevâncias autobiográficas às circunstâncias de Elvis as incluíram nesse álbum melancólico (lançado um mês antes de sua morte).
Moody Blue, alcançou a 3ª posição na lista dos mais vendidos da Billboard e permaneceu na lista por 31 semanas. Esse álbum recebeu um disco de platina em 1º de setembro de 1977. A impressão original de Moody Blue produziu 200 mil cópias em vinil azul transparente. Vinis verde, vermelho e dourado foram experimentados, mas rapidamente descartados em prol do azul (uma escolha óbvia considerando-se o título do álbum). Após a impressão inicial se esgotar, a RCA optou pelo vinil preto comum para a próxima impressão, mas posteriormente eles voltaram ao azul. Os fãs se referem a esse álbum como o "Álbum Azul", o que pareceu apropriado não somente por sua cor, mas também pelo estado de espírito de Elvis.
As razões, fontes e explicações para os problemas, distúrbios e comportamento de Elvis foram discutidas, menosprezadas, interpretadas e exageradas por décadas, geralmente por aqueles que tinham suas próprias agendas e motivações pessoais. Enquanto separar as explicações plausíveis das acusações iradas possa ser difícil, um traço comum entre eles é o isolamento de Elvis do mundo exterior, o que resultou em um estilo de vida nada convencional.
Quando Elvis iniciou sua carreira, ele permitia que seus fãs tivessem acesso sem precedentes a ele e sua família. Os fãs o seguiam e o visitavam no conforto de sua casa. À medida que o tempo passou, os fãs se tornaram algo muito grande para ele lidar. Ele estava desestimulado, deprimido e, às vezes, cercado por multidões de "admiradores-adoradores".
Elvis não podia passear, comer em um restaurante, ou se divertir em público sem que seus fãs o assediassem. Quando Elvis foi dispensado do exército, ele começou a viver como um recluso. Ele se isolava em Graceland ou em sua casa na Califórnia. Esse isolamento, acumulado com seu aborrecimento quando ele estava entre projetos, acabou levando Elvis a ceder a hábitos destrutivos.
Esses maus hábitos se aceleraram durante a década de 1970 após ele retornar de um concerto e uma vida febril na estrada. Seu pior problema era, obviamente, sua dependência de medicamentos, que alterou seu comportamento e personalidade. De acordo com membros da Máfia de Memphis, um grupo formado por seus guarda-costas e amigos, Elvis começou a usar anfetaminas e pílulas para emagrecer na década de 1960. As drogas tinham o objetivo de ajudar Elvis a manter seu peso.
Para contrabalançar as anfetaminas, Elvis e sua corte, que cedia a qualquer coisa que Elvis estivesse fazendo, começaram a tomar pílulas para dormir. No início da década de 1970, quando ele estava fazendo um tour para cumprir uma agenda debilitante, Elvis estava tomando medicamentos para dor e desconforto causados por vários problemas e condições. Essas drogas acabaram levando Elvis a um estado de limbo mental. Os membros da Máfia de Memphis discordam sobre quantos medicamentos Elvis tomava, mas o fato que permanece é que ele tomou mais drogas do que o seu corpo podia agüentar.
O problema de Elvis com as drogas foi o resultado de medicamentos prescritos, alguns dois quais administrados para problemas de saúde. Ele tinha dores nas costas, problemas digestivos e problemas oculares, incluindo glaucoma. Os tratamentos para essas condições levaram Elvis ao hospital várias vezes entre 1973 e sua morte, quatro anos depois. Ele foi hospitalizado por engasgamentos, pleurisia e hipertensão. Ironicamente, Elvis raramente cedeu ao álcool e freqüentemente se pronunciava contra o uso de drogas ilegais.
Devido à sua saúde e posição, os hábitos alimentares de Elvis eram exagerados e eram os verdadeiros culpados por seu ganho de peso. Alguns escritores relataram que a quantidade de comida que Elvis consumia era excessiva. Eles contavam histórias exageradas sobre Elvis comendo tantos omeletes espanhóis que ele podia gerar uma falta de ovos no Tennessee. Às vezes, Elvis realmente se descontrolava com a comida, geralmente durante seu tempo livre entre projetos. Porém, as histórias sobre seus descontroles com alimentos como bacon, sorvete e pizza foram repetidas com tanta freqüência que eles deduziram que Elvis comia essa quantidade diariamente.
A maioria dos alimentos favoritos de Elvis eram pratos tipicamente sulistas que incorporam uma grande variedade de carnes fritas. Repórteres e colunistas de revistas que não estavam familiarizados com a alimentação sulista pensavam que os hábitos alimentares de Elvis eram peculiares, porém muitas pessoas no Sul apreciavam os mesmo alimentos que Elvis gostava de comer.
No início de 1955, quando ele tinha 20 anos e era considerado um promissor cantor de música country, artigos sobre o jovem cantor geralmente mencionavam que ele gostava de comer vários cheesebúrgueres de uma só vez. No final da década de 1960, um artigo da revista Esquire usou um tom sarcástico, porém despreocupado, quando descreveu o lanche favorito de Elvis de manteiga de amendoim e sanduíches de banana amassada com muita Pepsi. Elvis sempre teve esses hábitos alimentares, e a idade e a falta de exercícios tiveram muito mais a ver com seu ganho de peso do que qualquer outra coisa.
Elvis Presley adorava usar roupas chamativas, cintos, anéis e outras jóias
Elvis Presley adorava se vestir com roupas chamativas, cintos, anéis e outras jóias
Nem todos os excessos de Elvis eram prejudiciais à sua saúde. Ele também gostava de colecionar e usar jóias exuberantes, o que talvez seja a extravagância que mais se adequava ao Rei. Durante a década de 1970, Elvis usou anéis em todos os dedos, tanto dentro quanto fora dos palcos. Ele também usou medalhões enormes, cintos dourados e braceletes de correntes. Sobre uma corrente de ouro ao redor de seu pescoço, Elvis usava uma Estrela de David assim como um crucifixo.
Ele também gostava de carregar bengalas adornadas com topos de prata ou ouro. Elvis comprava jóias caras não somente para si próprio mas também para a Máfia de Memphis, suas esposas e seus amigos de show business. Certa vez, ele deu um anel de US$ 30 mil para o artista Sammy Davis, Jr.
Entre os hábitos extravagantes de Elvis estava sua mania de comprar, particularmente carros, motorcicletas e outros veículos. Elvis teve um longo caso de amor com Cadillacs e comprou mais de 100 durante toda a sua vida, principalmente para si próprio, mas também para os membros de sua comitiva. Se ele comprava um carro novo, ele tendia a comprar um para o amigo ou membro da família que estivesse com ele no momento.
Mais tarde em sua vida, ele ficou conhecido por comprar carros para outros clientes que estavam na loja de carros no momento. Às vezes, ele comprava veículos para acalmar os rancores dos membros da Máfia de Memphis, que tendiam a se sentir desprezados e marginalizados, como crianças que brigam em um playground.
Elvis Presley também colecionava armas. Ele gastou milhares de dólares em armas e generosamente presenteava a Máfia de Memphis com armas caras. Durante a década de 70, ele carregou uma arma consigo durante muito tempo, em parte porque havia recebido várias ameaças de morte e seqüestro. Ele acreditava que assassinos buscavam glória e atenção da mídia quando tentavam matar uma pessoa famosa e que ele era um alvo tão provável quanto um presidente. Elvis portava armas no palco quando se apresentava, durante viagens em aviões e enquanto se hospedava em quartos de hotel.
Talvez mais do que suas armas, Elvis tinha orgulho de sua coleção de insígnias de polícia. Ele era fascinado pelo cumprimento da lei e colecionava insígnias de todo o país. As vedetes da coleção era uma insígnia do departamento federal de narcóticos e um conjunto completo de credenciais. Ele foi presenteado com elas pelo Presidente Richard Nixon em uma visita espontânea em dezembro de 1970. Elvis iniciou o encontro escrevendo uma carta de seis páginas a Nixon enquanto estava no avião rumando para Washington, D.C. As inúmeras vezes que ele portou uma arma no palco e as várias histórias sobre sua paixão pelo cumprimento da lei revelam uma vida além das limitações da norma.
Uma vida de isolamento do mundo exterior combinada com os privilégios de celebridade acabaram por levar Elvis à autodestruição. Ele levava uma vida reclusa dentro das paredes de Graceland, onde não havia ninguém com influência suficiente para interromper as indulgências do Rei.
Ainda, os hábitos sombrios de Elvis e seus caprichos autodestrutivos geralmente são exagerados a tal ponto que somente uma figura fantasiosa poderia ser excêntrico em proporções dessa magnitude. Talvez os padrões normais de medição são simples mas não adequados quando os excessos e feitos de Elvis Presley são descritos. Por todos os detalhes melancólicos que foram revelados após sua morte, uma parte da lenda que permanece imaculada é sua voz, que soa clara e verdadeira desde o dia no qual ele gravou "That's All Right", até o dia 26 de junho de 1977, o dia em que ele se apresentou pela última vez no Market Square Arena, em Indianápolis.
Após seu último show, Elvis Presley continuou a declinar nas suas próximas poucas semanas em Graceland. Ele morreu em 16 de agosto de 1977 sob circunstâncias questionáveis.
HowStuffWorks
https://www.youtube.com/watch?v=H8Cz2nbzgd4
Quem sabe faz ao vivo, prá mim não tinha problema algum na voz, mas não podemos negar, estava irreconhecível, estava suando e cansado por tocar um piano, mas me pareceu que estava firme no andar!
Morte estúpida !!!
Mas me parece que essa medicação era prescrita!
E não foi atoa que eu disse que ele não se encaixava no grupo de suicidas , talvés no grupo dos viciados ou quem sabe no dos glutões, mas não se póde afirmar nada Elvis virou uma lenda e a cada dia aparece uma nova "informação"...
O declínio físico e mental de Elvis Presley
Este pôster promocional para Elvis on Tour mostra Elvis Presley antes de seu declínio física se tornar aparente
Esse pôster promocional para Elvis on Tour
mostra Elvis Presley antes de seu declínio
físico se tornar aparente
As intermináveis turnês e os noivados de Las Vegas exerceram influência no declínio físico e espiritual de Elvis Presley assim como sua dependência em uma variedade de drogas prescritas.
Suas opressivas apresentações e sua dependência química estavam ligadas, pelo menos na mente de Elvis. Ele alegava que precisava das drogas para manter a energia no palco e de drogas para dormir após suas apresentações, mas algumas das drogas prescritas que chegavam às sua mãos não eram destinadas para esses propósitos. Certa vez, durante a década de 70, o uso excessivo das drogas consumidas por Elvis evoluiu para um nível de abuso assustador.
Além disso, o lançamento discográfico de Elvis durante a década de 1970 foi extenso, tornando sua agenda de gravações tão extenuante quanto suas turnês de shows. Anualmente, a RCA lançava de três a quatro álbuns de estúdio, de um a dois álbuns ao vivo e vários singles.
Existe um conceito errado de que Elvis foi preguiçoso durante a década de 70, que ele se recolhia dentro de Graceland por longos períodos e fazia muito pouco. Porém, com base em suas agendas de turnês e gravações, isso é claramente uma mentira. O problema não era inatividade: era uma agenda extenuante de rotinas repetidas, a monotonia da estrada, e um coração repleto de decepções pessoais.
Pessoalmente deprimido e sem desafios profissionais, Elvis sentia-se enfadado e insatisfeito. Até 1976, ninguém conseguia colocar Elvis Presley dentro de um estúdio de gravação apesar de suas obrigações contratuais. Todo entusiasmo que ele tinha anteriormente pelas gravações foi perdido na metade da década de 1970. Se isso ocorreu devido ao resultado final de uma espiral descendente ou porque ele achava que as drogas haviam afetado o alcance de sua voz, não se sabe.
Para acalmar Elvis e facilitar o processo de gravação, a RCA enviou seu caminhão de gravação para Graceland em fevereiro de 1976, para que o relutante cantor pudesse trabalhar no conforto de sua própria casa. Técnicos montaram um estúdio temporário na sala que ficava em um nível inferior da casa e era conhecida como Sala da Selva devido à sua decoração. Eles resolveram alguns problemas técnicos, mas entre essa gravação e a outra gravação em outubro de 1976, eles produziram dois álbuns: From Elvis Presley Boulevard, Memphis, Tennessee e Moody Blue. A gravação de outubro, que resultou em somente quatro faixas completas, foi o último esforço de gravação em estúdio.
Moody Blue, lançado em julho de 1977, consiste em faixas deixadas de lado gravadas em Graceland em 1976, três músicas ao vivo de apresentações de shows em abril de 1977, e uma faixa reduzida lançada anteriormente intitulada "Let Me Be There". Críticos e biógrafos negligenciaram ou criticaram o álbum devido à confusão de faixas que representava as tentativas desesperadas do produtor Felton Jarvis de reunir um álbum para cumprir a agenda da RCA. Apesar de não ser um marco em sua carreira, Moody Blue nos conta algo sobre Elvis Presley e por essa razão merece consideração e avaliação.
A seleção de músicas indica a natureza eclética das preferências de Elvis, enquanto sua habilidade de reuni-las com consistência revela seu estilo. Desde o clássico country "He'll Have to Go" até a música popular "It's Easy for You", de Andrew Lloyd Webber e Tim Rice, Elvis une sons e gêneros de música díspares em um estilo que é grandioso, dramático e único para ele.
Se houve um denominador comum para a sua seleção de músicas durante os dois últimos anos de sua vida, foram as baladas melosas ou outras músicas de pesar e perda. Várias músicas desse tipo foram gravadas no período de sua separação e divórcio de Priscilla, mas essa preferência reapareceu à medida que sua vida pessoal e profissional continuavam a se deteriorar.
Se existe especulação quanto a se Elvis percebeu a extensão de seu declínio, a prova da autoconsciência não está em suas palavras ou façanhas, mas nas seleções musicais de seus últimos álbuns de estúdio. "He'll Have to Go", "She Thinks I Still Care" e o título "Moody Blue" de seu LP falam de casos de amor mal sucedidos, finais amargos e relacionamentos desesperançosos. Essas faixas não são grandes inovações musicais, nem mudaram o curso da história da música, mas suas relevâncias autobiográficas às circunstâncias de Elvis as incluíram nesse álbum melancólico (lançado um mês antes de sua morte).
Moody Blue, alcançou a 3ª posição na lista dos mais vendidos da Billboard e permaneceu na lista por 31 semanas. Esse álbum recebeu um disco de platina em 1º de setembro de 1977. A impressão original de Moody Blue produziu 200 mil cópias em vinil azul transparente. Vinis verde, vermelho e dourado foram experimentados, mas rapidamente descartados em prol do azul (uma escolha óbvia considerando-se o título do álbum). Após a impressão inicial se esgotar, a RCA optou pelo vinil preto comum para a próxima impressão, mas posteriormente eles voltaram ao azul. Os fãs se referem a esse álbum como o "Álbum Azul", o que pareceu apropriado não somente por sua cor, mas também pelo estado de espírito de Elvis.
As razões, fontes e explicações para os problemas, distúrbios e comportamento de Elvis foram discutidas, menosprezadas, interpretadas e exageradas por décadas, geralmente por aqueles que tinham suas próprias agendas e motivações pessoais. Enquanto separar as explicações plausíveis das acusações iradas possa ser difícil, um traço comum entre eles é o isolamento de Elvis do mundo exterior, o que resultou em um estilo de vida nada convencional.
Quando Elvis iniciou sua carreira, ele permitia que seus fãs tivessem acesso sem precedentes a ele e sua família. Os fãs o seguiam e o visitavam no conforto de sua casa. À medida que o tempo passou, os fãs se tornaram algo muito grande para ele lidar. Ele estava desestimulado, deprimido e, às vezes, cercado por multidões de "admiradores-adoradores".
Elvis não podia passear, comer em um restaurante, ou se divertir em público sem que seus fãs o assediassem. Quando Elvis foi dispensado do exército, ele começou a viver como um recluso. Ele se isolava em Graceland ou em sua casa na Califórnia. Esse isolamento, acumulado com seu aborrecimento quando ele estava entre projetos, acabou levando Elvis a ceder a hábitos destrutivos.
Esses maus hábitos se aceleraram durante a década de 1970 após ele retornar de um concerto e uma vida febril na estrada. Seu pior problema era, obviamente, sua dependência de medicamentos, que alterou seu comportamento e personalidade. De acordo com membros da Máfia de Memphis, um grupo formado por seus guarda-costas e amigos, Elvis começou a usar anfetaminas e pílulas para emagrecer na década de 1960. As drogas tinham o objetivo de ajudar Elvis a manter seu peso.
Para contrabalançar as anfetaminas, Elvis e sua corte, que cedia a qualquer coisa que Elvis estivesse fazendo, começaram a tomar pílulas para dormir. No início da década de 1970, quando ele estava fazendo um tour para cumprir uma agenda debilitante, Elvis estava tomando medicamentos para dor e desconforto causados por vários problemas e condições. Essas drogas acabaram levando Elvis a um estado de limbo mental. Os membros da Máfia de Memphis discordam sobre quantos medicamentos Elvis tomava, mas o fato que permanece é que ele tomou mais drogas do que o seu corpo podia agüentar.
O problema de Elvis com as drogas foi o resultado de medicamentos prescritos, alguns dois quais administrados para problemas de saúde. Ele tinha dores nas costas, problemas digestivos e problemas oculares, incluindo glaucoma. Os tratamentos para essas condições levaram Elvis ao hospital várias vezes entre 1973 e sua morte, quatro anos depois. Ele foi hospitalizado por engasgamentos, pleurisia e hipertensão. Ironicamente, Elvis raramente cedeu ao álcool e freqüentemente se pronunciava contra o uso de drogas ilegais.
Devido à sua saúde e posição, os hábitos alimentares de Elvis eram exagerados e eram os verdadeiros culpados por seu ganho de peso. Alguns escritores relataram que a quantidade de comida que Elvis consumia era excessiva. Eles contavam histórias exageradas sobre Elvis comendo tantos omeletes espanhóis que ele podia gerar uma falta de ovos no Tennessee. Às vezes, Elvis realmente se descontrolava com a comida, geralmente durante seu tempo livre entre projetos. Porém, as histórias sobre seus descontroles com alimentos como bacon, sorvete e pizza foram repetidas com tanta freqüência que eles deduziram que Elvis comia essa quantidade diariamente.
A maioria dos alimentos favoritos de Elvis eram pratos tipicamente sulistas que incorporam uma grande variedade de carnes fritas. Repórteres e colunistas de revistas que não estavam familiarizados com a alimentação sulista pensavam que os hábitos alimentares de Elvis eram peculiares, porém muitas pessoas no Sul apreciavam os mesmo alimentos que Elvis gostava de comer.
No início de 1955, quando ele tinha 20 anos e era considerado um promissor cantor de música country, artigos sobre o jovem cantor geralmente mencionavam que ele gostava de comer vários cheesebúrgueres de uma só vez. No final da década de 1960, um artigo da revista Esquire usou um tom sarcástico, porém despreocupado, quando descreveu o lanche favorito de Elvis de manteiga de amendoim e sanduíches de banana amassada com muita Pepsi. Elvis sempre teve esses hábitos alimentares, e a idade e a falta de exercícios tiveram muito mais a ver com seu ganho de peso do que qualquer outra coisa.
Elvis Presley adorava usar roupas chamativas, cintos, anéis e outras jóias
Elvis Presley adorava se vestir com roupas chamativas, cintos, anéis e outras jóias
Nem todos os excessos de Elvis eram prejudiciais à sua saúde. Ele também gostava de colecionar e usar jóias exuberantes, o que talvez seja a extravagância que mais se adequava ao Rei. Durante a década de 1970, Elvis usou anéis em todos os dedos, tanto dentro quanto fora dos palcos. Ele também usou medalhões enormes, cintos dourados e braceletes de correntes. Sobre uma corrente de ouro ao redor de seu pescoço, Elvis usava uma Estrela de David assim como um crucifixo.
Ele também gostava de carregar bengalas adornadas com topos de prata ou ouro. Elvis comprava jóias caras não somente para si próprio mas também para a Máfia de Memphis, suas esposas e seus amigos de show business. Certa vez, ele deu um anel de US$ 30 mil para o artista Sammy Davis, Jr.
Entre os hábitos extravagantes de Elvis estava sua mania de comprar, particularmente carros, motorcicletas e outros veículos. Elvis teve um longo caso de amor com Cadillacs e comprou mais de 100 durante toda a sua vida, principalmente para si próprio, mas também para os membros de sua comitiva. Se ele comprava um carro novo, ele tendia a comprar um para o amigo ou membro da família que estivesse com ele no momento.
Mais tarde em sua vida, ele ficou conhecido por comprar carros para outros clientes que estavam na loja de carros no momento. Às vezes, ele comprava veículos para acalmar os rancores dos membros da Máfia de Memphis, que tendiam a se sentir desprezados e marginalizados, como crianças que brigam em um playground.
Elvis Presley também colecionava armas. Ele gastou milhares de dólares em armas e generosamente presenteava a Máfia de Memphis com armas caras. Durante a década de 70, ele carregou uma arma consigo durante muito tempo, em parte porque havia recebido várias ameaças de morte e seqüestro. Ele acreditava que assassinos buscavam glória e atenção da mídia quando tentavam matar uma pessoa famosa e que ele era um alvo tão provável quanto um presidente. Elvis portava armas no palco quando se apresentava, durante viagens em aviões e enquanto se hospedava em quartos de hotel.
Talvez mais do que suas armas, Elvis tinha orgulho de sua coleção de insígnias de polícia. Ele era fascinado pelo cumprimento da lei e colecionava insígnias de todo o país. As vedetes da coleção era uma insígnia do departamento federal de narcóticos e um conjunto completo de credenciais. Ele foi presenteado com elas pelo Presidente Richard Nixon em uma visita espontânea em dezembro de 1970. Elvis iniciou o encontro escrevendo uma carta de seis páginas a Nixon enquanto estava no avião rumando para Washington, D.C. As inúmeras vezes que ele portou uma arma no palco e as várias histórias sobre sua paixão pelo cumprimento da lei revelam uma vida além das limitações da norma.
Uma vida de isolamento do mundo exterior combinada com os privilégios de celebridade acabaram por levar Elvis à autodestruição. Ele levava uma vida reclusa dentro das paredes de Graceland, onde não havia ninguém com influência suficiente para interromper as indulgências do Rei.
Ainda, os hábitos sombrios de Elvis e seus caprichos autodestrutivos geralmente são exagerados a tal ponto que somente uma figura fantasiosa poderia ser excêntrico em proporções dessa magnitude. Talvez os padrões normais de medição são simples mas não adequados quando os excessos e feitos de Elvis Presley são descritos. Por todos os detalhes melancólicos que foram revelados após sua morte, uma parte da lenda que permanece imaculada é sua voz, que soa clara e verdadeira desde o dia no qual ele gravou "That's All Right", até o dia 26 de junho de 1977, o dia em que ele se apresentou pela última vez no Market Square Arena, em Indianápolis.
Após seu último show, Elvis Presley continuou a declinar nas suas próximas poucas semanas em Graceland. Ele morreu em 16 de agosto de 1977 sob circunstâncias questionáveis.
HowStuffWorks
https://www.youtube.com/watch?v=H8Cz2nbzgd4
Quem sabe faz ao vivo, prá mim não tinha problema algum na voz, mas não podemos negar, estava irreconhecível, estava suando e cansado por tocar um piano, mas me pareceu que estava firme no andar!
Morte estúpida !!!
Cidoka- Mensagens : 15717
Data de inscrição : 13/10/2010
Localização : Planeta Terra
Re: Suicídio....
Sempre ouvi falar que Elvis era usuário de drogas, como cocaína e LSD. Os remédios foram só para remediar. Mas como disse: Ouvi dizer.
https://www.youtube.com/watch?v=88BMI5bkI-U
https://www.youtube.com/watch?v=88BMI5bkI-U
Irmão- Mensagens : 4412
Data de inscrição : 03/11/2010
Re: Suicídio....
Irmão escreveu:Sempre ouvi falar que Elvis era usuário de drogas, como cocaína e LSD. Os remédios foram só para remediar. Mas como disse: Ouvi dizer.
https://www.youtube.com/watch?v=88BMI5bkI-U
Ai...eu devo ser brega de dá dó!
Amo o trabalho do Elvis e Always On My Mind é um clássico!
Irmão, se ele usava drogas ele não é um suicida, esse comportamento de auto destruição só enxerga quem está de fora, quem usa acha que tem as coisas sob controle e que vai parar quando quiser, pensam assim mesmo quando fica evidente que não conseguem parar!
O suicida não se auto destrói, ele se mata, ele é imediatista no que quer, ele não planeja "vou usar isso aqui que daqui 5 anos vou morrer!"
Cidoka- Mensagens : 15717
Data de inscrição : 13/10/2010
Localização : Planeta Terra
Re: Suicídio....
E isso diminui a responsabilidade, as consequências... De um caso ou do outro?
Irmão- Mensagens : 4412
Data de inscrição : 03/11/2010
Re: Suicídio....
De jeito nenhum!
A única diferença é que não podemos fazer julgamento nenhum sobre o ato suicida segundo as Escrituras, devido aos vários aspectos (já mencionados) que ele apresenta!
Quanto aos viciados:
"Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado - e isto sois vós". (1Cor 3,17)
Eu nunca disse que o Elvis não incorria em erro segundo as Escrituras eu apenas disse que ele não foi um suicida!
Ouve:
https://www.youtube.com/watch?v=xm0vJNNRjqs&feature=fvst
https://www.youtube.com/watch?v=CBjKpBrCHas&feature=related
A semente foi plantada, creio que no céu teremos muitas surpresas...Será que eu não serei e quem sabe se não teremos com Elvis uma? :cheers:
A única diferença é que não podemos fazer julgamento nenhum sobre o ato suicida segundo as Escrituras, devido aos vários aspectos (já mencionados) que ele apresenta!
Quanto aos viciados:
"Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado - e isto sois vós". (1Cor 3,17)
Eu nunca disse que o Elvis não incorria em erro segundo as Escrituras eu apenas disse que ele não foi um suicida!
Ouve:
https://www.youtube.com/watch?v=xm0vJNNRjqs&feature=fvst
https://www.youtube.com/watch?v=CBjKpBrCHas&feature=related
A semente foi plantada, creio que no céu teremos muitas surpresas...Será que eu não serei e quem sabe se não teremos com Elvis uma? :cheers:
Cidoka- Mensagens : 15717
Data de inscrição : 13/10/2010
Localização : Planeta Terra
Re: Suicídio....
Boa Irmão!
Vincent nasceu em Zundert, uma cidade próxima a Breda, na província de Brabante do Norte, nos Países Baixos. Era filho de Theodorus, um pastor da Igreja Reformada Neerlandesa (calvinista), e de Anna Cornelia Carbentus. Recebeu o mesmo nome de seu avô paterno e também daquele que seria o primogênito da família, morto antes mesmo de nascer exatamente um ano antes de seu nascimento. Especula-se[2] que este fato tenha influenciado profundamente certos aspectos de sua personalidade, e que determinadas características de sua pintura (como a utilização de pares de figuras masculinas) tenham sido motivadas por isso. Ao todo, Vincent teve dois irmãos: Theodorus, apelidado de Theo, e Cornelius (Cor); e três irmãs: Elisabeth, Anna e Willemina (Will).
Vincent era uma criança séria, quieta e introspectiva. Desenvolveu através dos anos uma grande amizade e forte ligação com seu irmão mais novo, Theo. A vasta correspondência entre Theo e Vincent foi preservada e publicada em 1914, trazendo a público inúmeros detalhes da vida privada do pintor, bem como de sua personalidade. É através destas cartas que se sabe que foi Theo quem suportou financeiramente o irmão durante a maior parte da sua vida.
Aos 16 anos, por recomendação de seu tio Vincent (ou Cent), começou a trabalhar para um comerciante de arte estabelecido na Haia, na empresa Goupil & Cie. Quatro anos depois foi transferido para Londres, e depois para Paris.[1]
No entanto, Vincent estava cada vez mais interessado em assuntos religiosos, e acabou sendo demitido da galeria. Ele então decidiu retornar à Inglaterra para fazer um trabalho sem remuneração. Durante o Natal, Van Gogh retornou para casa e começou a trabalhar numa livraria. Ele ficou seis meses no novo emprego, onde gastava a maior parte de seu tempo traduzindo a Bíblia.
Em 1877 sua família mandou-o para Amsterdã, onde morou com seu tio Jan. Vincent preparou-se para os exames de admissão da Universidade de Teologia com seu tio Johannes Stricker (teólogo), mas fracassou. Mudou-se então para a Bélgica, e novamente fracassou nos estudos da escola Missionária Protestante. Em 1879, ainda na Bélgica, começou um trabalho temporário como missionário em uma comunidade pobre de mineiros.
Maturidade
Os Comedores de Batata, 1885
Em 1880, Vincent decidiu seguir a sugestão do seu irmão Theo e levar a pintura mais a sério. Ele partiu para Bruxelas para tomar aulas com Willem Roelofs, que o convenceu a tentar a Academia Royal de Artes. Lá ele estudou um pouco de anatomia e de perspectiva.
Em 1881, Van Gogh mudou-se com a família para Etten, onde ficou amigo de Kee Vos-Stricker, sua prima e filha de Johannes Vicent Stricker. Ao pedi-la em casamento, ela o recusou com um enérgico "nunca". Porém, Van Gogh insistiu em sua ideia, o que gerou conflitos com seu pai. No final do mesmo ano, Vincent partiria para a Haia.
Na Haia, ele juntou-se a seu primo, Anton Mauve, nos estudos de arte. Envolveu-se com uma prostituta grávida e já mãe de um filho, conhecida como Sien. Quando o pai de Van Gogh soube do relacionamento do filho, exigiu que ele a abandonasse.
Em 1883, mudou-se para Nuenen (Holanda) onde se dedicou à pintura. Lá se apaixonou pela filha de uma vizinha, Margot Begemann. Decidiram se casar, mas suas famílias não aceitaram o casamento, o que fez com que Margot tentasse o suicídio.
Em 1885, o pai de Van Gogh morreu de infarte. Neste mesmo ano ele pintou aquela que é considerada a sua primeira grande obra: Os Comedores de Batata. Em novembro do mesmo ano, muda-se para Antuérpia.
Com poucos recursos, ele preferia mandar dinheiro para Theo em Paris, para que este lhe enviasse material de pintura, a comer uma boa refeição. Enquanto estava em Antuérpia, dedicou-se ao estudo das cores e visitou museus, apreciando trabalhos principalmente de Peter Paul Rubens, e tornou-se um bebedor frequente de absinto. Foi nesta altura que entrou em contacto com a arte japonesa, da qual se tornou fervoroso admirador e que posteriormente o influenciaria pelas cores fortes e uso das linhas.
Em 1886, matriculou-se na Ecole des Beaux-Arts de Antuérpia.
Paris
Retrato de Père Tanguy, 1887. Observe-se a presença da influência japonesa explícita em seis diferentes ukiyo-e no cenário de fundo.
Em março de 1886, Van Gogh mudou-se para Paris, onde dividiu um apartamento em Montmartre com Theo. Depois, os dois mudaram-se para um apartamento maior na Rue Lepic, 54. Por alguns meses, Vincent trabalhou no Estúdio Cormon, onde conheceu os artistas John Peter Russell, Émile Bernard e Henri de Toulouse-Lautrec, entre outros.[1] Este último, alcóolatra, apresenta van Gogh ao absinto, bebida popular da ocasião, que viria a ser muito consumida pelo pintor, que a retratou em Natureza Morta com Absinto. O absinto possuía como principal ingrediente uma planta alucinógena de nome Artemisia absinthium e cuja graduação alcóolica era de 68%. O absinto, também conhecida como "fada verde" devido aos efeitos alucinógenos, foi responsabilizado por alucinações, surtos psicóticos e até mesmo mortes.[3]
Através de Theo, conhece Monet, Renoir, Sisley, Pissarro, Degas, Signac e Seurat.[1]
Naquela época, o impressionismo tomava conta das galerias de arte de Paris, mas Van Gogh tinha problemas em assimilar esse novo conceito de pintura. Vincent e Émile Bernard começaram o uso da técnica do pontilhismo, inspirados em Georges Seurat.
A partir de sua estada em Paris, Van Gogh abandona sua temática sombria e obscura de camponeses e suas obras recebens tons mais claros. São desta época os quadros Mulher sentada no Café du Tambourin, A ponte Grande Jatte sobre o Sena, Quatro Girassóis, os Retratos de Père Tanguy, entre outros.[1]
Em 1887, conhece Paul Gauguin, e mais para o final do ano expõe em Montmartre. No ano seguinte, decide mudar-se de Paris.
Arles
Terraço do Café em Arles à Noite, 1888
Vincent van Gogh chegou em Arles, no Sul de França, no dia 21 de fevereiro de 1888. A cidade era um local que o impressionava pelas paisagens e onde esperava fundar uma colônia de artistas.
Com objetivo de decorar a sua casa em Arles (conhecida como A Casa Amarela, retratada em uma de suas obras), Van Gogh pintou a série de quadros com girassóis, dos quais um se tornaria numa de suas obras mais conhecidas. Dos artistas que deixara em Paris, apenas Gauguin respondeu ao convite feito para se instalar em Arles. O Vinhedo Vermelho, único quadro vendido durante a sua vida, foi pintado nesta altura. Ele o vendeu por 400 francos.
Gauguin e Van Gogh partilhavam uma admiração mútua, mas a relação entre ambos estava longe de ser pacífica e as discussões, frequentes. Para representar as relações abaladas entre os dois, Van Gogh pinta a A Cadeira de Van Gogh e a A Cadeira de Gauguin, ambas de dezembro de 1888. As duas cadeiras estão vazias, com objetos que representam as diferenças entre os dois pintores. A cadeira de Van Gogh é sem braços, simples, com assento de palha; a de Gauguin possui assento estofado e possui braços.
Mediante os diversos conflitos, Gauguin pensa em deixar Arles: "Vincent e eu não podemos simplesmente viver juntos em paz, devido à incompatibilidade de temperamentos", queixou-se ele a Theo. Gauguin sentia-se incomodado com as variações de humor de Vincent pela pressão exercida por elas.
Em 23 de dezembro de 1888, após a saída de Gauguin para uma caminhada, Van Gogh o segue e o surpreende com uma navalha aberta. Gauguin se assusta e decide pernoitar em uma pensão. Transtornado e com remorso pelo feito, Vincent corta um pedaço de sua orelha direita, que embrulha em um lenço e leva, como presente, a uma prostituta sua amiga, Rachel. Vincent retorna à sua casa e deita-se para dormir como se nada acontecera. A polícia é avisada e encontra-o sem sentidos e ensanguentado. O artista é encaminhado ao hospital da cidade.[4] Gauguin então manda um telegrama para Theo e volta para Paris, julgando melhor não visitar Vincent no hospital.
Vincent passa 14 dias no hospital, ao final dos quais retorna à casa amarela. Em seu retorno pinta o Auto-Retrato com a Orelha Cortada. O episódio trágico convenceu van Gogh da impossibilidade de montar uma comunidade de artistas em Arles.[1]
O estilo de pintura acompanhou a mudança psicológica e Van Gogh trocou o pontilhado por pequenas pinceladas.
Quatro semanas após seu retorno do hospital, Van Gogh apresenta sintomas de paranóia e imagina que lhe querem envenenar. Os cidadãos de Arles, apreensivos, solicitam seu internamento definitivo. Sendo assim, van Gogh passa a viver no hospital de Arles como paciente e preso.
Rejeitado pelo amigo Gauguin e pela cidade, descartados seus planos da comunidade de artistas, se agrava a depressão de Van Gogh, que tinha como único amigo seu irmão Theo, que por sua vez estava por casar-se. O casamente de Theo constribui para a inquietação de Vincent, que teme pelo afastamento do irmão.[1]
Saint-Rémy
A Noite Estrelada, 1889
Em 1889, aos 36 anos, pediu para ser internado no hospital psiquiátrico em Saint-Paul-de-Mausole, perto de Saint-Rémy-de-Provence, na Provença. A região do asilo possuía muitas searas de trigo, vinhas e olivais, que transformaram-se na principal fonte de inspiração para os quadros seguintes, que marcaram nova mudança de estilo: as pequenas pinceladas evoluíram para curvas espiraladas.[1]
Auvers-sur-Oise
Retrato do Dr. Gachet, obra de 1890
Em maio de 1890, Vincent deixou a clínica e mudou-se de novo para perto de Paris (em Auvers-sur-Oise), onde podia estar mais perto do seu irmão e frequentar as consultas do doutor Paul Gachet, um especialista habituado a lidar com artistas, recomendado por Camille Pissarro. Gachet não conseguiu melhorias no estado de espírito de Vincent, mas foi a inspiração para o conhecido Retrato do Doutor Gachet. Em Auvers Van Gogh produz cerca de oitenta pinturas.[1]
Entretanto, a depressão agravou-se, e a 27 de Julho de 1890, depois de semanas de intensa atividade criativa (nesta época Van Gogh pinta, em média, um quadro por dia),[5] Van Gogh dirige-se ao campo onde disparou um tiro contra o peito. Arrastou-se de volta à pensão onde se instalara e onde morreu dois dias depois, nos braços de Theo.[1] As suas últimas palavras, dirigidas a Theo, teriam sido: "La tristesse durera toujours" (em francês, "A tristeza durará para sempre").[6]
A doença
Auto-retrato com orelha cortada. O episódio da automutilação ocorreu cerca de 1 ano e meio antes do seu suicídio, em julho de 1890
Na ocasião, o diagnóstico de Van Gogh mencionava perturbações epiléticas, ainda que o diretor do asilo, Dr. Peyron, sequer fosse especialista em psiquiatria. As crises ocorriam de tempos em tempos, precedidas por sonolência e em seguida apatia. Tinham a média de duração de duas a quatro semanas, período no qual Van Gogh não conseguia pintar. Nestas crises predominavam a violência e as alucinações. No entanto, Van Gogh tinha consciência de sua doença e lhe era repulsivo viver com os demais doentes mentais da instituição.[1]
“"Após a experiência dos ataques repetidos, convém-me a humildade. Assim pois: paciência. Sofrer sem se queixar é a única lição que se deve aprender nesta vida."”
— Vincent Van Gogh
A doença de Van Gogh foi analisada durante os anos posteriores e existem várias teses sobre o diagnóstico. Alguns como o doutor Dietrich Blumer, em artigo publicado no American Journal of Psychiatry, mantém o diagnóstico de epilepsia do lobo temporal, agravada pelo uso do absinto.[4]
Segundo alguns, Vincent teria sofrido de xantopsia (visão dos objetos em amarelo), por isso exagerava no amarelo em suas telas. Esta xantopsia pode ou não ter surgido pelo excesso de ingestão de absinto, que contém tujona, uma toxina. Outra teoria seria que doutor Gachet teria indicado o uso de digitalis para o tratamento de epilepsia, o que poderia ter ocasionado visão amarelada a Van Gogh.[7] Outros documentos relatam ainda que na verdade Van Gogh seria daltônico.
Há ainda diagnósticos de esquizofrenia[8] e de transtorno bipolar do humor, sendo este último o diagnóstico mais aceito.[4][9][10][11]
Consta que na família de Van Gogh existiram outros casos de transtorno mental: Théo sofreu depressão e ansiedade e faleceu de "demência paralítica" (neurossífilis), no Instituto Médico para Doentes Mentais em Utrecht. Willemina era esquizofrênica e viveu durante 40 anos neste mesmo instituto e Cornelius cometeu suicídio aos 33 anos de idade.[6][12]
Faleceu em 29 de julho de 1890. Encontra-se sepultado em Auvers-sur-Oise Town Cemetery, Auvers-sur-Oise na França.[13]
Vincent nasceu em Zundert, uma cidade próxima a Breda, na província de Brabante do Norte, nos Países Baixos. Era filho de Theodorus, um pastor da Igreja Reformada Neerlandesa (calvinista), e de Anna Cornelia Carbentus. Recebeu o mesmo nome de seu avô paterno e também daquele que seria o primogênito da família, morto antes mesmo de nascer exatamente um ano antes de seu nascimento. Especula-se[2] que este fato tenha influenciado profundamente certos aspectos de sua personalidade, e que determinadas características de sua pintura (como a utilização de pares de figuras masculinas) tenham sido motivadas por isso. Ao todo, Vincent teve dois irmãos: Theodorus, apelidado de Theo, e Cornelius (Cor); e três irmãs: Elisabeth, Anna e Willemina (Will).
Vincent era uma criança séria, quieta e introspectiva. Desenvolveu através dos anos uma grande amizade e forte ligação com seu irmão mais novo, Theo. A vasta correspondência entre Theo e Vincent foi preservada e publicada em 1914, trazendo a público inúmeros detalhes da vida privada do pintor, bem como de sua personalidade. É através destas cartas que se sabe que foi Theo quem suportou financeiramente o irmão durante a maior parte da sua vida.
Aos 16 anos, por recomendação de seu tio Vincent (ou Cent), começou a trabalhar para um comerciante de arte estabelecido na Haia, na empresa Goupil & Cie. Quatro anos depois foi transferido para Londres, e depois para Paris.[1]
No entanto, Vincent estava cada vez mais interessado em assuntos religiosos, e acabou sendo demitido da galeria. Ele então decidiu retornar à Inglaterra para fazer um trabalho sem remuneração. Durante o Natal, Van Gogh retornou para casa e começou a trabalhar numa livraria. Ele ficou seis meses no novo emprego, onde gastava a maior parte de seu tempo traduzindo a Bíblia.
Em 1877 sua família mandou-o para Amsterdã, onde morou com seu tio Jan. Vincent preparou-se para os exames de admissão da Universidade de Teologia com seu tio Johannes Stricker (teólogo), mas fracassou. Mudou-se então para a Bélgica, e novamente fracassou nos estudos da escola Missionária Protestante. Em 1879, ainda na Bélgica, começou um trabalho temporário como missionário em uma comunidade pobre de mineiros.
Maturidade
Os Comedores de Batata, 1885
Em 1880, Vincent decidiu seguir a sugestão do seu irmão Theo e levar a pintura mais a sério. Ele partiu para Bruxelas para tomar aulas com Willem Roelofs, que o convenceu a tentar a Academia Royal de Artes. Lá ele estudou um pouco de anatomia e de perspectiva.
Em 1881, Van Gogh mudou-se com a família para Etten, onde ficou amigo de Kee Vos-Stricker, sua prima e filha de Johannes Vicent Stricker. Ao pedi-la em casamento, ela o recusou com um enérgico "nunca". Porém, Van Gogh insistiu em sua ideia, o que gerou conflitos com seu pai. No final do mesmo ano, Vincent partiria para a Haia.
Na Haia, ele juntou-se a seu primo, Anton Mauve, nos estudos de arte. Envolveu-se com uma prostituta grávida e já mãe de um filho, conhecida como Sien. Quando o pai de Van Gogh soube do relacionamento do filho, exigiu que ele a abandonasse.
Em 1883, mudou-se para Nuenen (Holanda) onde se dedicou à pintura. Lá se apaixonou pela filha de uma vizinha, Margot Begemann. Decidiram se casar, mas suas famílias não aceitaram o casamento, o que fez com que Margot tentasse o suicídio.
Em 1885, o pai de Van Gogh morreu de infarte. Neste mesmo ano ele pintou aquela que é considerada a sua primeira grande obra: Os Comedores de Batata. Em novembro do mesmo ano, muda-se para Antuérpia.
Com poucos recursos, ele preferia mandar dinheiro para Theo em Paris, para que este lhe enviasse material de pintura, a comer uma boa refeição. Enquanto estava em Antuérpia, dedicou-se ao estudo das cores e visitou museus, apreciando trabalhos principalmente de Peter Paul Rubens, e tornou-se um bebedor frequente de absinto. Foi nesta altura que entrou em contacto com a arte japonesa, da qual se tornou fervoroso admirador e que posteriormente o influenciaria pelas cores fortes e uso das linhas.
Em 1886, matriculou-se na Ecole des Beaux-Arts de Antuérpia.
Paris
Retrato de Père Tanguy, 1887. Observe-se a presença da influência japonesa explícita em seis diferentes ukiyo-e no cenário de fundo.
Em março de 1886, Van Gogh mudou-se para Paris, onde dividiu um apartamento em Montmartre com Theo. Depois, os dois mudaram-se para um apartamento maior na Rue Lepic, 54. Por alguns meses, Vincent trabalhou no Estúdio Cormon, onde conheceu os artistas John Peter Russell, Émile Bernard e Henri de Toulouse-Lautrec, entre outros.[1] Este último, alcóolatra, apresenta van Gogh ao absinto, bebida popular da ocasião, que viria a ser muito consumida pelo pintor, que a retratou em Natureza Morta com Absinto. O absinto possuía como principal ingrediente uma planta alucinógena de nome Artemisia absinthium e cuja graduação alcóolica era de 68%. O absinto, também conhecida como "fada verde" devido aos efeitos alucinógenos, foi responsabilizado por alucinações, surtos psicóticos e até mesmo mortes.[3]
Através de Theo, conhece Monet, Renoir, Sisley, Pissarro, Degas, Signac e Seurat.[1]
Naquela época, o impressionismo tomava conta das galerias de arte de Paris, mas Van Gogh tinha problemas em assimilar esse novo conceito de pintura. Vincent e Émile Bernard começaram o uso da técnica do pontilhismo, inspirados em Georges Seurat.
A partir de sua estada em Paris, Van Gogh abandona sua temática sombria e obscura de camponeses e suas obras recebens tons mais claros. São desta época os quadros Mulher sentada no Café du Tambourin, A ponte Grande Jatte sobre o Sena, Quatro Girassóis, os Retratos de Père Tanguy, entre outros.[1]
Em 1887, conhece Paul Gauguin, e mais para o final do ano expõe em Montmartre. No ano seguinte, decide mudar-se de Paris.
Arles
Terraço do Café em Arles à Noite, 1888
Vincent van Gogh chegou em Arles, no Sul de França, no dia 21 de fevereiro de 1888. A cidade era um local que o impressionava pelas paisagens e onde esperava fundar uma colônia de artistas.
Com objetivo de decorar a sua casa em Arles (conhecida como A Casa Amarela, retratada em uma de suas obras), Van Gogh pintou a série de quadros com girassóis, dos quais um se tornaria numa de suas obras mais conhecidas. Dos artistas que deixara em Paris, apenas Gauguin respondeu ao convite feito para se instalar em Arles. O Vinhedo Vermelho, único quadro vendido durante a sua vida, foi pintado nesta altura. Ele o vendeu por 400 francos.
Gauguin e Van Gogh partilhavam uma admiração mútua, mas a relação entre ambos estava longe de ser pacífica e as discussões, frequentes. Para representar as relações abaladas entre os dois, Van Gogh pinta a A Cadeira de Van Gogh e a A Cadeira de Gauguin, ambas de dezembro de 1888. As duas cadeiras estão vazias, com objetos que representam as diferenças entre os dois pintores. A cadeira de Van Gogh é sem braços, simples, com assento de palha; a de Gauguin possui assento estofado e possui braços.
Mediante os diversos conflitos, Gauguin pensa em deixar Arles: "Vincent e eu não podemos simplesmente viver juntos em paz, devido à incompatibilidade de temperamentos", queixou-se ele a Theo. Gauguin sentia-se incomodado com as variações de humor de Vincent pela pressão exercida por elas.
Em 23 de dezembro de 1888, após a saída de Gauguin para uma caminhada, Van Gogh o segue e o surpreende com uma navalha aberta. Gauguin se assusta e decide pernoitar em uma pensão. Transtornado e com remorso pelo feito, Vincent corta um pedaço de sua orelha direita, que embrulha em um lenço e leva, como presente, a uma prostituta sua amiga, Rachel. Vincent retorna à sua casa e deita-se para dormir como se nada acontecera. A polícia é avisada e encontra-o sem sentidos e ensanguentado. O artista é encaminhado ao hospital da cidade.[4] Gauguin então manda um telegrama para Theo e volta para Paris, julgando melhor não visitar Vincent no hospital.
Vincent passa 14 dias no hospital, ao final dos quais retorna à casa amarela. Em seu retorno pinta o Auto-Retrato com a Orelha Cortada. O episódio trágico convenceu van Gogh da impossibilidade de montar uma comunidade de artistas em Arles.[1]
O estilo de pintura acompanhou a mudança psicológica e Van Gogh trocou o pontilhado por pequenas pinceladas.
Quatro semanas após seu retorno do hospital, Van Gogh apresenta sintomas de paranóia e imagina que lhe querem envenenar. Os cidadãos de Arles, apreensivos, solicitam seu internamento definitivo. Sendo assim, van Gogh passa a viver no hospital de Arles como paciente e preso.
Rejeitado pelo amigo Gauguin e pela cidade, descartados seus planos da comunidade de artistas, se agrava a depressão de Van Gogh, que tinha como único amigo seu irmão Theo, que por sua vez estava por casar-se. O casamente de Theo constribui para a inquietação de Vincent, que teme pelo afastamento do irmão.[1]
Saint-Rémy
A Noite Estrelada, 1889
Em 1889, aos 36 anos, pediu para ser internado no hospital psiquiátrico em Saint-Paul-de-Mausole, perto de Saint-Rémy-de-Provence, na Provença. A região do asilo possuía muitas searas de trigo, vinhas e olivais, que transformaram-se na principal fonte de inspiração para os quadros seguintes, que marcaram nova mudança de estilo: as pequenas pinceladas evoluíram para curvas espiraladas.[1]
Auvers-sur-Oise
Retrato do Dr. Gachet, obra de 1890
Em maio de 1890, Vincent deixou a clínica e mudou-se de novo para perto de Paris (em Auvers-sur-Oise), onde podia estar mais perto do seu irmão e frequentar as consultas do doutor Paul Gachet, um especialista habituado a lidar com artistas, recomendado por Camille Pissarro. Gachet não conseguiu melhorias no estado de espírito de Vincent, mas foi a inspiração para o conhecido Retrato do Doutor Gachet. Em Auvers Van Gogh produz cerca de oitenta pinturas.[1]
Entretanto, a depressão agravou-se, e a 27 de Julho de 1890, depois de semanas de intensa atividade criativa (nesta época Van Gogh pinta, em média, um quadro por dia),[5] Van Gogh dirige-se ao campo onde disparou um tiro contra o peito. Arrastou-se de volta à pensão onde se instalara e onde morreu dois dias depois, nos braços de Theo.[1] As suas últimas palavras, dirigidas a Theo, teriam sido: "La tristesse durera toujours" (em francês, "A tristeza durará para sempre").[6]
A doença
Auto-retrato com orelha cortada. O episódio da automutilação ocorreu cerca de 1 ano e meio antes do seu suicídio, em julho de 1890
Na ocasião, o diagnóstico de Van Gogh mencionava perturbações epiléticas, ainda que o diretor do asilo, Dr. Peyron, sequer fosse especialista em psiquiatria. As crises ocorriam de tempos em tempos, precedidas por sonolência e em seguida apatia. Tinham a média de duração de duas a quatro semanas, período no qual Van Gogh não conseguia pintar. Nestas crises predominavam a violência e as alucinações. No entanto, Van Gogh tinha consciência de sua doença e lhe era repulsivo viver com os demais doentes mentais da instituição.[1]
“"Após a experiência dos ataques repetidos, convém-me a humildade. Assim pois: paciência. Sofrer sem se queixar é a única lição que se deve aprender nesta vida."”
— Vincent Van Gogh
A doença de Van Gogh foi analisada durante os anos posteriores e existem várias teses sobre o diagnóstico. Alguns como o doutor Dietrich Blumer, em artigo publicado no American Journal of Psychiatry, mantém o diagnóstico de epilepsia do lobo temporal, agravada pelo uso do absinto.[4]
Segundo alguns, Vincent teria sofrido de xantopsia (visão dos objetos em amarelo), por isso exagerava no amarelo em suas telas. Esta xantopsia pode ou não ter surgido pelo excesso de ingestão de absinto, que contém tujona, uma toxina. Outra teoria seria que doutor Gachet teria indicado o uso de digitalis para o tratamento de epilepsia, o que poderia ter ocasionado visão amarelada a Van Gogh.[7] Outros documentos relatam ainda que na verdade Van Gogh seria daltônico.
Há ainda diagnósticos de esquizofrenia[8] e de transtorno bipolar do humor, sendo este último o diagnóstico mais aceito.[4][9][10][11]
Consta que na família de Van Gogh existiram outros casos de transtorno mental: Théo sofreu depressão e ansiedade e faleceu de "demência paralítica" (neurossífilis), no Instituto Médico para Doentes Mentais em Utrecht. Willemina era esquizofrênica e viveu durante 40 anos neste mesmo instituto e Cornelius cometeu suicídio aos 33 anos de idade.[6][12]
Faleceu em 29 de julho de 1890. Encontra-se sepultado em Auvers-sur-Oise Town Cemetery, Auvers-sur-Oise na França.[13]
Cidoka- Mensagens : 15717
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Re: Suicídio....
Viu?
Uma mente doente , associada ao vício da bebedice , mas com uma semente plantada...
Penso que o absinto veio para preencher o vazio, tornou-se uma depedência...tem muita coisa aí, como julgar Irmão?
Uma mente doente , associada ao vício da bebedice , mas com uma semente plantada...
Penso que o absinto veio para preencher o vazio, tornou-se uma depedência...tem muita coisa aí, como julgar Irmão?
Cidoka- Mensagens : 15717
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Re: Suicídio....
15 Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira.
Apocalípse 22:15
A Palavra julga e segundo ela tenho minhas convicções!
Fora dela até calada tô errada!
Apocalípse 22:15
A Palavra julga e segundo ela tenho minhas convicções!
Fora dela até calada tô errada!
Cidoka- Mensagens : 15717
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Re: Suicídio....
Deixo que o Senhor e sua palavra julguem preferindo o :silent:
Irmão- Mensagens : 4412
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Re: Suicídio....
Irmão escreveu:Deixo que o Senhor e sua palavra julguem preferindo o :silent:
Se a Palavra diz:
Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira.
Então eu posso falar a mesma coisa, eu vivo de repetí-la para guardá-la no meu coração e vivê-la para ir para todo o mundo pregando-a, ela é minha convicção, então posso afirmar que um mentiroso ficará de fora do reino e não estou julgando, a Palavra julga e Jesus disse isso!!
Então quando vc diz isso não tem medo de cometer hipocrisia?
Cidoka- Mensagens : 15717
Data de inscrição : 13/10/2010
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Re: Suicídio....
Tenho um milhão de defeitos e converso com Deus todos os dias sobre isso.
Vc teria coragem de chegar para sua irmã, filha de sua mãe, e dizer que o filho dela não entrará no reino?
Vc teria coragem de chegar para sua irmã, filha de sua mãe, e dizer que o filho dela não entrará no reino?
Irmão- Mensagens : 4412
Data de inscrição : 03/11/2010
Re: Suicídio....
Irmão escreveu:Tenho um milhão de defeitos e converso com Deus todos os dias sobre isso.
Vc teria coragem de chegar para sua irmã, filha de sua mãe, e dizer que o filho dela não entrará no reino?
Quando pregamos , apresentamos Jesus, como Cordeiro Imolado e que foi moído por NOSSAS TRANSGRESSÕES, e transgressões na bíblia têm nome Irmão!
Se minha irmã, tem um filho homossexual e as Escrituras dizem que quem pratica homossexualismo não entrará no reino, eu não vejo motivo prá que eu não diga isso à ela se ela não sabe!
Caso saiba qual é o motivo prá eu fale?
Olha, essa obra começa é em casa mesmo! E se eu manejo bem a Espada, eu não sei porque "aparentados" meus tenham algum ganho , que no caso eu entendo como perda (o meu silêncio):
E foi-lhe dito: Estão lá fora tua mãe e teus irmãos, que querem ver-te.
Mas, respondendo ele, disse-lhes: Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a executam.
Lucas 8:20-21
Cidoka- Mensagens : 15717
Data de inscrição : 13/10/2010
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Re: Suicídio....
Você disse: Caso saiba qual é o motivo prá eu fale?
O silêncio não seria perda?
O silêncio não seria perda?
Irmão- Mensagens : 4412
Data de inscrição : 03/11/2010
Re: Suicídio....
Irmão escreveu:Você disse: Caso saiba qual é o motivo prá eu fale?
O silêncio não seria perda?
Se ela já sabe prá quê falar? :shock:
Cidoka- Mensagens : 15717
Data de inscrição : 13/10/2010
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Re: Suicídio....
Ela sabe se o filho vai ou não entrar no reino?
Irmão- Mensagens : 4412
Data de inscrição : 03/11/2010
Re: Suicídio....
Irmão escreveu:Ela sabe se o filho vai ou não entrar no reino?
Irmão, não estamos falando do que sabemos ou não, estamos falando do que as Escrituras dizem dessas práticas!
Então eu disse que se ela conhece as Escrituras prá que eu vou ficar falando?
E disse também que se ela não conhece as Escrituras eu não vou deixar de falar só porque ela é minha irmã, filha da minha mãe! :shock:
Cidoka- Mensagens : 15717
Data de inscrição : 13/10/2010
Localização : Planeta Terra
Re: Suicídio....
Eu estava pensando que estávamos discutindo se podemos ou não julgar se uma pessoal vai ou não para o reino.
Irmão- Mensagens : 4412
Data de inscrição : 03/11/2010
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