Marcha do Orgulho Crespo
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Marcha do Orgulho Crespo
Manifestantes com black powers, cachos e tranças se reuniram no vão livre do Masp, na avenida Paulista, neste domingo (26), na primeira Marcha do Orgulho Crespo.
A marcha foi organizada em comemoração ao Dia da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha, celebrado no dia 25 de julho. O ato, que começou por volta das 12h, seguiu em direção à avenida Consolação, até o espaço cultural Casa Amarela.
"Usar o cabelo crespo é um ato político. Eu usei chanel liso por sete anos. Estamos cansados de padrões, de estabelecimento de regras", afirma Yasmin Porto, 22, que soube da marcha pelo evento criado no Facebook.
A ideia do ato surgiu das redes sociais. O coletivo de hip-hop Hot Pente e a consultora de marketing digital Nanda Cury, dona do blog das Cabeludas, que conta histórias de mulheres que têm cabelos crespos, se juntaram para organizar a marcha.
"Este ato é sobre libertação e representatividade", afirma a jornalista Neomisia Silvestre, do Hot Pente. "É importante mostrar nosso cabelo, poder usá-lo naturalmente. Não é preciso ter vergonha, usar químicas", complementa Thaiane Almeida, outra participante do coletivo.
Após a realização da marcha os participantes organizaram atividades na Casa Amarela. Oficinas de trança, turbante, maquiagem e dança, intervenções de grafite e exposição de fotografias acompanharam uma roda de conversa sobre cabelos crespos e identidade.
"Assumi o meu cabelo black power pela primeira vez em 2009, antes eu prendia. Foi libertador", relata Nanda Cury durante a roda de conversa. "Precisamos empoderar, dar voz às mulheres, especialmente as mulheres negras".
A marcha foi organizada em comemoração ao Dia da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha, celebrado no dia 25 de julho. O ato, que começou por volta das 12h, seguiu em direção à avenida Consolação, até o espaço cultural Casa Amarela.
"Usar o cabelo crespo é um ato político. Eu usei chanel liso por sete anos. Estamos cansados de padrões, de estabelecimento de regras", afirma Yasmin Porto, 22, que soube da marcha pelo evento criado no Facebook.
A ideia do ato surgiu das redes sociais. O coletivo de hip-hop Hot Pente e a consultora de marketing digital Nanda Cury, dona do blog das Cabeludas, que conta histórias de mulheres que têm cabelos crespos, se juntaram para organizar a marcha.
"Este ato é sobre libertação e representatividade", afirma a jornalista Neomisia Silvestre, do Hot Pente. "É importante mostrar nosso cabelo, poder usá-lo naturalmente. Não é preciso ter vergonha, usar químicas", complementa Thaiane Almeida, outra participante do coletivo.
Após a realização da marcha os participantes organizaram atividades na Casa Amarela. Oficinas de trança, turbante, maquiagem e dança, intervenções de grafite e exposição de fotografias acompanharam uma roda de conversa sobre cabelos crespos e identidade.
"Assumi o meu cabelo black power pela primeira vez em 2009, antes eu prendia. Foi libertador", relata Nanda Cury durante a roda de conversa. "Precisamos empoderar, dar voz às mulheres, especialmente as mulheres negras".
André_Goncalves- Mensagens : 266
Data de inscrição : 06/08/2014
Localização : Em Frente ao PC
Re: Marcha do Orgulho Crespo
Aqui no interior dificilmente acontece marcha de alguma coisa, o povo procura outros afazeres, mas cada um no seu quadrado. Particularmente admiro uma negra com cabelos crespo, cacheados... E bem cuidados.
Só não entendi o porquê de cartazes contra a redução da maioridade penal e menos cadeia???????
Só não entendi o porquê de cartazes contra a redução da maioridade penal e menos cadeia???????
Irmão- Mensagens : 4412
Data de inscrição : 03/11/2010
Re: Marcha do Orgulho Crespo
A minha esposa não gostava de ter cabelos crespos, pediu que eu pagasse o cabeleireiro para ela alisar o cabelo. E diz que não namoraria um negro ("odeio negro - para namorar" - palavras dela) e acha bebês negros feios. Detalhe: ela é filha de pai negro e mãe branca. Sempre que aponto que o que ela diz é racista, ela diz que não pode ser apontada como racista porque o pai dela é negro.
Christiano- Mensagens : 822
Data de inscrição : 05/05/2014
Idade : 48
Localização : Assis, SP
Re: Marcha do Orgulho Crespo
Ninguém é obrigado a gostar, sentir atração por raça ou cor...No caso de sua esposa, se esse “odeio” ficar só nesse campo, deve-se respeitar o gosto dela...
Já não gostei dos depoimentos de algumas marchantes agora pelo jornal da manhã, onde afirmavam que quem alisa os cabelos está negando a sua identidade, raça... Resumindo querem (acho que nem todas) que sejam só do jeito delas...
Já não gostei dos depoimentos de algumas marchantes agora pelo jornal da manhã, onde afirmavam que quem alisa os cabelos está negando a sua identidade, raça... Resumindo querem (acho que nem todas) que sejam só do jeito delas...
Irmão- Mensagens : 4412
Data de inscrição : 03/11/2010
Re: Marcha do Orgulho Crespo
O cabelo crespo dá muito trabalho prá quem sai de casa cedo!
Na maior parte das vezes as mulheres prendem e passam a vida assim!
Mas estamos vivendo uma inversão de tudo, ninguém pode pensar o contrário de...
Quem quer usar lisos que use, quem quer usar crespos que use!
Essas ongs, organizações, fundações, entidades ... é que querem criar padrões, que vão se lascar!
Eu faço o que quero com meu cabelo , já foram extremamente curtos, extremamente longos, extremamente lisos (natural), extremamente encaracolados (permanentes = produtos químicos) já fui loiríssima, hoje estão longos e castanhos e isso é uma preparação para encaracolar e enlourecer ao mesmo tempo.
E daí? Eles são meus e cada um faça com os seus o que quiserem!
Na maior parte das vezes as mulheres prendem e passam a vida assim!
Mas estamos vivendo uma inversão de tudo, ninguém pode pensar o contrário de...
Quem quer usar lisos que use, quem quer usar crespos que use!
Essas ongs, organizações, fundações, entidades ... é que querem criar padrões, que vão se lascar!
Eu faço o que quero com meu cabelo , já foram extremamente curtos, extremamente longos, extremamente lisos (natural), extremamente encaracolados (permanentes = produtos químicos) já fui loiríssima, hoje estão longos e castanhos e isso é uma preparação para encaracolar e enlourecer ao mesmo tempo.
E daí? Eles são meus e cada um faça com os seus o que quiserem!
Cidoka- Mensagens : 15717
Data de inscrição : 13/10/2010
Localização : Planeta Terra
Re: Marcha do Orgulho Crespo
eu já não tenho problema com cabelos...
Irmão- Mensagens : 4412
Data de inscrição : 03/11/2010
Re: Marcha do Orgulho Crespo
Acho a palavra "odiar" muito forte. Eu nunca usaria para dizer que não namoraria esse ou aquele tipo de pessoa. E também não concordo que crianças negras sejam feias. Existem crianças feias de todas as etnias. Tem muito bebê branco feio por aí também. :p
É a mesma coisa daquela frase "para de fazer trabalho de preto". Também acho ela racista.
Sobre o cabelo, hoje existem produtos específicos para cabelos crespos e até salões de cabeleireiro especializados também.
O que eu acho curioso é uma amiga que é branca e só namora japoneses ou descendentes de japoneses. Ela não namora nem outros orientais (chineses, coreanos, etc.). Só japoneses.
É a mesma coisa daquela frase "para de fazer trabalho de preto". Também acho ela racista.
Sobre o cabelo, hoje existem produtos específicos para cabelos crespos e até salões de cabeleireiro especializados também.
O que eu acho curioso é uma amiga que é branca e só namora japoneses ou descendentes de japoneses. Ela não namora nem outros orientais (chineses, coreanos, etc.). Só japoneses.
Christiano- Mensagens : 822
Data de inscrição : 05/05/2014
Idade : 48
Localização : Assis, SP
Re: Marcha do Orgulho Crespo
Isso porque dizem que o japa tem aquilo pequenininho...
Irmão- Mensagens : 4412
Data de inscrição : 03/11/2010
Re: Marcha do Orgulho Crespo
Orgulho crespo era bem o que faltava!!
Cidoka- Mensagens : 15717
Data de inscrição : 13/10/2010
Localização : Planeta Terra
Re: Marcha do Orgulho Crespo
Para que a apresentação de fim de ano da turma da escola fique mais bonita, mande sua filha de cabelo liso solto. Foi esse o tom do comunicado enviado nas agendas de crianças da escola Associação Cedro do Líbano de Proteção à Infância, de São Paulo, motivando reações indignadas nas redes sociais de pessoas que acusaram a escola de ter uma atitude racista.
A mensagem, dirigida aos pais, faz parte dos preparativos para a festa de fim de ano da turma, prevista para o dia 3 de dezembro. O penteado das meninas, de acordo com mensagem, é "cabelo liso solto". O aviso traz a imagem de uma atriz infantil, com o cabelo liso e solto, enfeitado com uma tiara. O cabelo para a apresentação, alerta a mensagem, deverá ser "sem a tiara".
Uma pessoa compartilhou a imagem do comunicado em sua página no Facebook no dia 30 de novembro, obtendo 6 mil curtidas e mais de 1 mil compartilhamentos. Houve também vários comentários considerando racista a atitude da escola.
No perfil do estabelecimento na rede social, as mensagens se multiplicaram, questionando o fato de a escola pedir cabelo liso numa apresentação de fim de ano mesmo sabendo que há no país e na própria escola crianças negras e também brancas de cabelos crespos.
Por outro lado, houve quem defendesse a escola e o trabalho social que ela realiza na região, minimizando o ocorrido como um caso individual. Ou considerasse as reclamações exageradas, de gente que vê racismo em tudo.
A Associação Cedro do Líbano de Proteção à Infância funciona há 68 anos e é uma escola beneficente criada por mulheres de origem libanesa. Atende gratuitamente crianças e adolescentes de até 18 anos, de baixa renda, de bairros da zona sul de São Paulo. Oferece ensino tradicional e cursos técnicos. Segundo sua assessoria, vive de doações e parcerias, inclusive com a Prefeitura de São Paulo, recebendo diariamente 3 mil crianças.
Em seu site, a divulgou nota na terça-feira informando que houve um "procedimento equivocado e individual de um funcionário sem autorização da Direção". Afirma que essa atitude "não pode representar a imagem de todo um trabalho voluntário de 68 anos a favor da igualdade e contra qualquer tipo e forma de preconceito".
Depois, em novo comunicado enviado à BBC Brasil, volta a lamentar o ocorrido, considera a mensagem enviada aos pais um equívoco e reitera que já tomou as medidas administrativas cabíveis, sem informar quais.
A associação afirma ainda que o episódio fez com que eles ampliassem sua visão sobre a construção de uma "educação pautada no respeito à diversidade, reconhecendo as identidades de todos, com práticas pedagógicas, materiais e ambientes planejados para combater qualquer forma de discriminação".
Conotação racista
Especialista na questão racial no Brasil, a psicóloga Maria Aparecida Silva Bento, coordenadora executiva do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert), não conhecia o caso, mas condenou o tom do comunicado enviado pela escola aos pais. Na avaliação dela, a não aceitação das características físicas das crianças produz, nas entrelinhas do comunicado, uma mensagem de conotação racista.
"As crianças negras já convivem com esse desconforto por causa da questão do cabelo, ainda vem a escola cobrar isso? O racismo atinge a nossa subjetividade, a nossa essência", afirma Aparecida Bento, uma das duas personalidades brasileiras listadas pela revista britânica The Economist entre as 50 pessoas mais influentes do mundo no tema da diversidade. A outra é o deputado federal Jean Willys (PSOL-RJ).
Doutora em Psicologia pela USP, Aparecida Bento destaca também nesse episódio a questão pedagógica, reiterando que a escola deve assumir o papel de combater o racismo, não de perpetuar, mesmo inadvertidamente, convicções e afirmações racistas.
http://educacao.uol.com.br/noticias/bbc/2015/12/02/escola-de-sp-causa-polemica-ao-pedir-que-meninas-usem-cabelo-liso-e-solto.htm
André_Goncalves- Mensagens : 266
Data de inscrição : 06/08/2014
Localização : Em Frente ao PC
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